Açoriano Oriental
CESA é parceiro da candidatura de Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura 2027

O Conselho Económico e Social dos Açores vai ser parceiro da Câmara Municipal de Ponta Delgada na candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, adiantou hoje à Lusa o presidente deste órgão consultivo.

CESA é parceiro da candidatura de Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura 2027

Autor: Lusa/AO Online

Em declarações à Agência Lusa, Gualter Furtado avançou que o “Conselho decidiu, a pedido da Câmara Municipal de Ponta Delgada, ser um parceiro na candidatura a Capital Europeia da Cultura”.

“Seremos parceiros, fazendo o voto de que esta candidatura, que tem de ser Ponta Delgada, (…) seja encarada como tendo uma dimensão regional”, afirmou o presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA).

A maior autarquia dos Açores anunciou, em fevereiro, que iria apresentar uma candidatura que envolve os 19 municípios da região.

Gualter Furtado falava com a Lusa a propósito da cerimónia de tomada de posse do Conselho, que aconteceu hoje, por videoconferência, na qual foram empossados 33 dos 39 membros deste órgão.

Foram hoje eleitos dois dos quatro vice-presidentes – pela parte do Governo Regional, é Artur Lima, vice-presidente do executivo, quem assume o cargo e, como representante dos trabalhadores, foi escolhido Francisco Pimentel, presidente da UGT/Açores.

Ficam, assim, a faltar os representantes dos empregadores, que são selecionados entre as três Câmaras do Comércio e Indústria regionais, as Federações Agrícola e das Pescas e a AICOPA (da construção civil), bem como o representante de outras instituições.

O órgão elegeu ainda, por unanimidade, as três personalidades de reconhecimento nas áreas de competência do Conselho propostas por Gualter Furtado: António Maio, presidente Conselho de Administração da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, Maria Teresa Tiago, professora universitária, doutorada em Ciências Económicas e Empresariais e Fernando Diogo, também professor e investigador, da área da sociologia, com um reconhecido trabalho na área da pobreza.

A criação do Conselho Económico e Social dos Açores foi aprovada na Assembleia Legislativa Regional, em junho de 2018, para substituir o antigo Conselho Regional de Concertação Estratégica, até então o órgão de consulta e concertação nos domínios das políticas económica, social e ambiental da região, e conta com cerca de 40 membros de diversos setores da sociedade civil e do Governo Regional.

Com mandatos coincidentes com os ciclos políticos, o primeiro mandato, também liderado por Gualter Furtado, foi de apenas dois anos.

O conselho tem por competência pronunciar-se sobre as políticas regionais, na área económica, social, laboral e ambiental, sobre a utilização de fundos comunitários, estruturais e específicos, e ainda promover o diálogo e a concertação entre os parceiros sociais.


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