Autor: Lusa/AO online
"Acredito que cerca de 8.000 soldados e membros das forças de segurança foram mortos desde o início da crise", afirmou o médico, com patente de general, que preferiu não ser identificado.
“Recebemos uma média diária de 15 a 20 corpos de soldados e de membros das forças de segurança, número que aumentou desde o início do ano”, precisou o responsável.
“Cerca de 70 por cento das vítimas militares são transportadas para o nosso hospital e as restantes são distribuídas para os estabelecimentos hospitalares que se encontram em outras regiões”, acrescentou.
A maioria das vítimas morreu com tiros (60 por cento) e cerca de 35 por cento não resistiu a explosões. O diretor do hospital militar indicou que perto de cinco por cento das vítimas mortais foram “decapitadas ou degoladas”.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), perto de 6.500 soldados e membros das forças de segurança governamentais morreram desde o início da revolta contra o regime do Presidente sírio Bashar al-Assad.
Em termos globais, a organização estima que o conflito provocou até à data mais de 25 mil mortos, a maioria civis.