Açoriano Oriental
Centro Interpretativo de Angra do Heroísmo vai custar 2,5 ME
O Centro Interpretativo de Angra do Heroísmo, nos Açores, projetado por Álvaro Siza Vieira e que vai custar 2,5 milhões de euros, será, segundo o município, um espaço privilegiado de interpretação da importância histórica da cidade Património Mundial
Centro Interpretativo de Angra do Heroísmo vai custar 2,5 ME

Autor: LUSA/AO online

"É um projeto do arquiteto Siza Vieira para reconstruir o edifício que fica anexo ao jardim público. O equipamento ficará instalado na Casa dos Pamplonas, um imóvel particular em ruínas desde o sismo de 1980”, disse o presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Álamo Meneses, em declarações à Lusa, acrescentando que o valor base de 2,5 milhões do concurso para a obra, promovida pela autarquia, é cofinanciado em 85% por fundos comunitários.

O concurso público para a empreitada Centro Interpretativo, no centro histórico de Angra do Heroísmo, foi hoje publicado em Jornal Oficial da região, prevendo um prazo de execução de 16 meses.

O presidente da autarquia explicou que se trata, no fundo, de "relançar o concurso", uma vez que este já tinha sido promovido um outro, que "acabou por ficar deserto por razões técnicas do próprio concurso".

Álamo Meneses não avançou, contudo, com previsões para o arranque das obras, o que vai depender do andamento dos trâmites do concurso.

O objetivo da autarquia é "avançar o mais rapidamente possível" com os trabalhos de recuperação do imóvel, propriedade da Câmara e que está localizado entre a Rua do Marques e o jardim público de Angra do Heroísmo.

"O centro interpretativo tem dois objetivos, sendo que um deles é servir para informação turística, porque vai permitir explicar a génese e a história de Angra, cidade Património Mundial, a sua evolução, e permitirá também a conclusão de um projeto de reconstrução desta zona baixa da cidade, já que o imóvel estava em ruínas há 40 anos", frisou o autarca.

O estudo prévio do centro foi apresentado em setembro de 2013 pelo arquiteto Siza Vieira, que na altura disse que as prioridades do projeto são “recuperar, ampliar e resistir”, e se comprometeu a “não estragar o que está feito” na cidade.

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