Açoriano Oriental
Centro de Artes dos Açores inaugura exposições da residência “Terra Incógnita”

O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, Açores, inaugura no domingo as exposições de Mauro Cerqueira e João Gigante, resultado da residência artística “Terra Incógnita”, foi hoje anunciado.

Centro de Artes dos Açores inaugura exposições da residência “Terra Incógnita”

Autor: Lusa/AO Online

Mauro Cerqueira esteve um mês na ilha Terceira e apresenta o projeto “Vida Ruína’, informa o centro em comunicado, explicando que o trabalho “consiste em várias colunas de cartão prensado, nas quais o artista desenhou com esferográfica”.

“Desenhos de fragmentos de corpos, sangue, lágrimas, facas, correntes, e outros, lembram o observador de uma decadência interior, de uma contínua luta com o eu - retratado como um nu e uma vítima obscena”, adianta.

Já João Gigante, que passou um mês na ilha das Flores, vai apresentar “O Arquétipo da Forma” que, através da fotografia, aborda o conceito da fronteira.

“Um território que se constrói e se deixa reconstruir, uma viagem pelas camadas visuais de um lugar que se deixa transformar e metaforizar”, refere uma nota de imprensa.

Ainda no âmbito desta residência artística, Patrícia Dauder inaugurou no sábado o seu projeto com sete obras, “algumas desenvolvidas durante a sua estadia de um mês em São Miguel e outras que recupera do seu trabalho desenvolvido em Barcelona”.

Trata-se de uma seleção de novos desenhos que faz “pensar sobre o tempo, sobre a ideia de espaço e sobre a história marítima das ilhas açorianas”, refere o Arquipélago.

O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, através de um ‘open call’ nacional e internacional, selecionou três artistas para residirem um mês, cada um deles, nas ilhas de São Miguel, Terceira e Flores.

“O objetivo da residência artística ‘Terra Incógnita’ é o desenvolvimento de um trabalho artístico tendo como referências o contexto histórico, social, cultural, económico e geográfico”, adianta a nota, esclarecendo que “foram fornecidas informações iniciais e de contextualização, funcionando como ponto de partida para uma investigação que os artistas desenvolveram no decorrer das suas residências”.

Os trabalhos podem ser vistos até 03 de setembro.

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