Açoriano Oriental
CDS-PP quer transformar Lajes em plataforma de distribuição de turistas nos Açores
O líder do CDS-PP/Açores, Artur Lima, defendeu hoje que o desenvolvimento económico da região passa pela transformação da base das Lajes, na ilha Terceira, numa plataforma de distribuição do fluxo turístico no grupo central do arquipélago
CDS-PP quer transformar Lajes em plataforma de distribuição de turistas nos Açores

Autor: LUSA/AO online

"É fundamental que se transforme a base das Lajes numa plataforma de desenvolvimento turístico e de distribuição de fluxo turístico no grupo central", frisou, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo.

Segundo Artur Lima, é essencial envolver os privados numa solução "integrada" de desenvolvimento económico dos Açores, que no caso da ilha Terceira deve passar pela captação de companhias de baixo custo e de 'charters', mas também pelo investimento na economia do mar.

Para o líder centrista, o incremento de voos civis na base das Lajes, com as negociações com companhias 'low cost' e com 'charters', levará naturalmente a que Força Aérea aumente as "facilidades" para o uso civil da infraestrutura militar.

Também o presidente da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), Sandro Paim, defendeu a captação de voos 'low cost' para a ilha Terceira e a atração de voos 'charter' durante todo o ano para combater a sazonalidade do turismo na região.

"É essencial termos aqui um conjunto de fluxos a virem diretamente para o grupo central, para a Terceira essencialmente, mas também para o Pico, e de alguma forma depois passarem para as restantes ilhas: Graciosa, São Jorge e Faial", salientou.

Sandro Paim realçou também um conjunto de propostas apresentadas pelo CDS-PP no sentido de impulsionar a economia do mar, aproveitando a posição geoestratégica da ilha Terceira e para incrementar a competitividade logística do porto da Praia da Vitória.

Questionado sobre o reforço do número de lugares nas ligações entre os Açores e Lisboa na companhia aérea SATA, em agosto, o presidente da CCAH considerou-o "importante" e "positivo", alegando que pode "minimizar" os efeitos negativos da falta de disponibilidade de acessibilidades para a região, mas considerou que a medida deveria ter sido tomada mais cedo.

"Já estamos a meio de julho, portanto, esse reforço, se tivesse sido feito no início de junho, provavelmente, os impactos seriam maiores e mais positivos", frisou, lembrando que este ano a ilha Terceira teve menos lugares disponíveis nas ligações ao continente português do que no ano passado.

Sandro Paim mostrou-se ainda satisfeito com o anúncio do secretário regional do Turismo e Transportes de que está a negociar voos 'charter' para a ilha Terceira e disse esperar que comecem a operar já em outubro.

"Só espero que negoceie rapidamente porque a ilha e a região precisam realmente do esforço e do empenho do Governo Regional para fazer acontecer aquilo que muitas vezes é prometido e é necessário e não acontece", salientou.

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