Açoriano Oriental
Carlos César responsabiliza PSD e CDS por possíveis sanções europeias
O presidente do PS, Carlos César, criticou hoje o anterior Governo, por ter imposto "um martírio aos portugueses" por causa do cumprimento do défice, e responsabilizou PSD e CDS pelas possíveis sanções ao país pela Comissão Europeia.
Carlos César responsabiliza PSD e CDS por possíveis sanções europeias

Autor: Lusa / AO online

 

"Não deixa de ser extraordinário que aqueles que, simultaneamente, em nome de décimas do défice fixaram um autêntico martírio aos portugueses, promoveram um autêntico retrocesso social e económico, em nome de um rigor que afinal não aplicaram, sejam agora os responsáveis pela possibilidade do nosso país vir a ser alvo de sanções", por parte da União Europeia, declarou.

Carlos César falava na cerimónia de tomada de posse dos órgãos concelhios do PS/Madeira, a quem deixou uma mensagem de otimismo, por parte do partido que está no Governo e "não ignora as dificuldades".

O líder parlamentar socialista sustentou que o partido tem de empenhar-se "na demonstração de que está a seguir um caminho seguro do ponto de vista de contas públicas, que o tempo de desregulação e incumprimento ficou para trás e empenhado, simultaneamente em apoiar os portugueses que precisam do apoio social do Estado e os empreendedores que são essenciais ao progresso e desenvolvimento económico e social".

Carlos César sublinhou que "a grande mensagem hoje para todos os parceiros é de que devem confiar na evolução da situação social e económica" de Portugal.

Falando sobre os próximos desafios eleitorais, o dirigente do PS disse que o principal objetivo do partido é "confirmar a vitória nas câmaras que já hoje lidera e ampliar a sua responsabilidade nos concelhos e municípios do país", apostando também na reeleição de governo socialista nos Açores e num bom resultado na Madeira.

"Vejo o PS/Madeira como partido de poder", declarou, argumentando que esta força partidária "não pode ser um partido sem memória, mas não pode ser partido sem futuro".

O futuro dos socialistas madeirenses, afirmou, está "nas novas gerações, não apenas de jovens, mas também naqueles que representam o sentido renovador, de juventude de espírito".

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