Autor: Lusa/AO Online
“Tem de haver transparência. Sei que é um tema já muito batido, mas as pessoas têm de saber quais são as regras e sentirem que as regras são iguais para todos e não para meia dúzia de privilegiados”, declarou à agência Lusa.
A candidata do Chega realçou que “muitas” das medidas de promoção da transparência são “simples” e “não custam dinheiro”.
“Sinto que as pessoas contactam a Câmara e é dita determinada informação mas, se contactarem dias depois, essa informação já muda”, exemplificou.
Hélia Cardoso disse estar a fazer um “levantamento dos problemas” da cidade e avançou estar a “estudar” o modelo “indicado” para o tratamento de águas residuais.
“É uma área que estamos a estudar, porque acho que há problemas graves, há munícipes que se queixam que são afetados por isso. Mesmo na zona em frente à baía aparecem detritos, o que afeta a qualidade das águas e a própria beleza natural”, disse.
A candidata indicou não poder “avançar muito” sobre questões relacionados com apoio social, habitação e acessibilidades, por ainda não “ter os devidos conhecimentos técnicos”.
Técnica financeira na direção regional da Saúde, com formação em gestão de empresas, Hélia Cardoso disse que avançou com uma candidatura à Câmara de Angra do Heroísmo porque “acredita no André Ventura”, líder nacional do partido.
“Ele [André Ventura] fez um apelo para que o Chega tivesse uma candidatura à Câmara de Angra. Veio cá e mostrou muito empenho para que isso acontecesse. Apesar de não ter perfil de política, nunca tive atividade política, nos tempos de hoje aparecer alguém em que acredito, tocou-me. Decidi avançar com a candidatura”, revelou.
A candidata de 52 anos considerou a “independência” a “grande mais-valia” do Chega.
“Não estar enredado em teias de privilégios e trocas de favores é para mim a grande mais-valia do Chega. Se defender é porque acredita que é o melhor para todos”, apontou.