Autor: Lusa/AO Online
A medida foi votada com 239 votos a favor e 186 contra.
No entanto, a Casa Branca já tinha anunciado que o Presidente dos EUA iria vetar qualquer tentativa de rejeitar a lei considerada o maior êxito de Obama em termos de política interna.
Os republicanos, que detêm o controlo absoluto do Congresso depois de terem arrebatado o Senado aos democratas nas legislativas, planeiam levar um texto sobre a matéria à Câmara Alta nos próximos meses, mas é improvável que obtenham os apoios necessários para tal.
A lei aprovada na terça-feira na Câmara dos Representantes estipula, pela primeira vez, um prazo de seis meses até à derrogação da reforma de Obama para que os republicanos possam apresentar uma alternativa.
Nos últimos dois anos, a Câmara dos Representantes realizou mais de meia centena de votações para rejeitar parte ou a totalidade da reforma de saúde de Obama, que prevê estender a cobertura médica a toda a população e estabelece a obrigatoriedade de adquirir um seguro, a parte mais controversa e questionada pelos republicanos.
Com a reforma da saúde proposta em 2013, o Governo dos EUA esperava que milhões de norte-americanos pela primeira vez tenham acesso a um seguro médico e que o façam sem ter de pagar as astronómicas tarifas que as seguradoras cobram, por exemplo, a quem padece de doenças crónicas, a quem tem pouca saúde ou aos idosos.