Autor: Lusa/AO Online
Numa nota enviada às redações, a Câmara de Ponta Delgada explica que a planta foi "criada na unidade piloto situada no Parque Industrial dos Portões Vermelhos", na ilha de São Miguel, e "foi concebida em dois meses", através "da combinação de duas tecnologias, painel solar e fotobioreactor inoculado com microalgas".
A planta "captura energia solar, faz fotossíntese, sequestra CO2 e liberta oxigénio", especifica a autarquia.
A oferta foi feita durante uma visita da presidente cessante da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Maria José Lemos Duarte, à unidade piloto, à escala industrial, para o cultivo de microalgas em fotobioreactores fechados.
No espaço é produzida a microalga de água doce "aematococcus pluvialis", com o objetivo de extrair a substância asta-xantina, "dotada de propriedades preventivas e/ou tratamento de diversas situações de âmbito da saúde humana", adianta a nota.
Esta substância detém, em particular, "a propriedade de ser o antioxidante mais potente que existe, quer na natureza, quer artificial", acrescenta.
A autarca de Ponta Delgada, citada na nota, realçou "o espírito empreendedor dos investidores Maria Helena Pereira da Silva, Luís Filipe Teves e Gonçalo Mota e o facto de este ser um projeto que atesta a riqueza dos Açores e de São Miguel, que não se esgota na natureza".
A empresa dispõe do Centro de Interpretação das Microalgas, onde os visitantes podem fazer uma preparação microscópica e uma visita guiada.