Açoriano Oriental
Câmara da Madalena leva livros a idosos para combater solidão
A Câmara da Madalena lançou o projeto "Biblioteca ao domicílio", iniciativa que visa promover a cultura e combater a solidão junto dos idosos, disse hoje à agência Lusa o presidente desta autarquia açoriana.
Câmara da Madalena leva livros a idosos para combater solidão

Autor: Lusa/AO Online

 

“É um projeto que tem duas componentes, a primeira passa por minimizar o impacto da solidão junto da terceira idade e daqueles que têm dificuldades de mobilidade”, afirmou José António Soares, destacando, por outro lado, a promoção da cultura junto destas pessoas.

Segundo José António Soares, o projeto começou em abril, um mês depois da inauguração das novas instalações da biblioteca municipal, e passa pela deslocação de técnicos deste espaço a casa dos interessados, aos quais leem histórias e com quem conversam, ou entregam livros e filmes.

“É levar a biblioteca junto daqueles que neste momento não podem deslocar-se para poderem usufruir de um convívio”, declarou, explicando que se trata de um trabalho que envolve ainda os técnicos de ação social e de educação do município.

José António Soares adiantou que, embora seja um projeto recente, “tem tido muito sucesso e muita aceitação por parte da comunidade”, onde existe “uma população bastante envelhecida”.

De acordo com uma nota de imprensa do município, no âmbito do projeto “Biblioteca ao domicílio”, os técnicos “visitam os idosos, pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, entregando-lhes as suas obras e filmes preferidos”, segundo um inquérito realizado previamente.

Em março, a Câmara da Madalena inaugurou as novas instalações da biblioteca, um investimento de 1,5 milhões de euros para estimular hábitos de leitura e despertar o pensamento crítico.

No total, a biblioteca reúne 60 mil livros, de várias temáticas.

Madalena, com cerca de seis mil habitantes distribuídos por seis freguesias, é um dos três municípios da ilha do Pico, onde hoje o Governo Regional dos Açores inicia uma visita estatutária.

A deslocação ao Pico, a última desta legislatura, cumpre o Estatuto Político-Administrativo da região, segundo o qual o executivo regional deve visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano e que o Conselho do Governo reúna na ilha visitada.

A ilha do Pico, no grupo central do arquipélago, com quase 450 quilómetros quadrados, é a segunda maior em área dos Açores, depois de São Miguel, e tem cerca de 14.200 habitantes. Aqui situa-se o ponto mais alto de Portugal, a montanha do Pico, com 2.351 metros de altitude e a sua paisagem da cultura da vinha é Património Mundial.

 

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