Autor: Lusa/AO online
Al-Assad jurou sobre o Alcorão, perante os deputados reunidos em sessão extraordinária, no palácio presidencial, e na presença de mais de um milhar de convidados, num país destruído por mais de três anos de guerra civil, que já causaram mais de 170 mil mortos.
"Sírios, anos passaram desde que alguns gritaram 'liberdade'", disse, no início do discurso de tomada de posse, numa referência à oposição e aos rebeldes que lutam pelo fim do regime desde março de 2011.
"Quiseram uma revolução, mas os verdadeiros revolucionários estão aqui. Felicito-vos pela vossa revolução e vitória", declarou Al-Assad, dirigindo-se aos seus apoiantes.
"Aqueles que perderam o rumo vêem hoje claramente (...) os rostos monstruosos foram revelados, a máscara da liberdade e da revolução caiu", acrescentou.
O presidente Al-Assad, reeleito a 03 de junho num escrutínio que os opositores consideraram "uma farsa", nunca reconheceu o movimento de contestação, que começou com manifestações pacíficas e depois degenerou numa guerra civil.
No último ano, o exércíto sírio conquistou terreno aos rebeldes, os 'jihadistas' controlam o leste do país e a atenção internacional divide-se pelos vários conflitos que abalam a região.