Açoriano Oriental
Autor da ameaça de bomba em Faro libertado com termo de identidade e residência
A Polícia Judiciária anunciou hoje que o autor da falsa ameaça de bomba no aeroporto de Faro, Algarve, foi interrogado como arguido e libertado depois, tendo, no entanto, ficado sujeito a termo de identidade e residência.

Autor: Lusa/AO Online

 

Em causa está um homem de 35 anos, que fez o telefonema a alertar as autoridades para a alegada presença de um engenho explosivo num avião da TAP que ia fazer a ligação entre Faro e Lisboa, precisou a Polícia Judiciária (PJ).

Num curto comunicado, a Direção Nacional da Polícia Judiciária (PJ) informou que, "através da Diretoria do Sul, identificou um homem que, no dia de hoje, pelas 06:00, através de um telefonema, fez crer que o primeiro avião a descolar do Aeroporto Internacional de Faro possuía um engenho explosivo a bordo".

"O suspeito foi interrogado como arguido e prestou termo de identidade e residência. O Ministério Público determinou que o arguido, solteiro, reformado, de 35 anos de idade, aguarde os ulteriores trâmites do processo sujeito à medida de coação já prestada", acrescentou a PJ.

A falsa ameaça de bomba reteve no Aeroporto de Faro 38 passageiros durante mais de quatro horas, disse à Lusa fonte policial.

De acordo com a mesma fonte, o autor da ameaça de bomba chegou ao início da tarde às instalações da diretoria de Faro da PJ, onde foi ouvido, após a polícia ter conseguido localizar a origem dos telefonemas a alertar para a existência do engenho explosivo a bordo do avião.

A aeronave, que deveria ter partido para Lisboa às 06:05, foi inspecionada por elementos da Brigada de Minas e Armadilhas da PSP de Faro, que não encontrou qualquer objeto suspeito.

Os 38 passageiros a bordo foram retirados em segurança e transportados para Lisboa em outro aparelho, às 11:20.

O Aeroporto de Faro esteve sob alerta laranja durante três horas, sem perturbar a realização de outros voos.

 

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