Autor: Lusa/AO Online
“É preciso trabalhar de forma clara e transparente, ouvindo todos os munícipes e percebendo quais as suas maiores preocupações”, declarou à agência Lusa.
António Mendonça, formado na área da segurança privada, defendeu ser necessário estar “todos os dias” junto dos munícipes e não apenas durante as campanhas eleitorais.
O candidato do Chega disse ser “preciso acabar com os apoios apenas para os amigos” e defendeu uma melhor distribuição da riqueza no concelho, na ilha de São Miguel.
“A riqueza precisa de ser mais bem distribuída para que não se assista a um fosso ainda maior entre pobres e ricos. Um cidadão da Povoação merece o mesmo do que um cidadão de Ponta Delgada”, apontou.
António Mendonça de 29 anos, propôs a extinção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para permitir um “maior desafogo das famílias”.
“As famílias estão asfixiadas em impostos e muitas delas sem rendimentos suficientes para fazerem face a todas as despesas do agregado familiar”, realçou.
O candidato do Chega definiu como “um dos principais desafios” da autarquia conseguir superar os constrangimentos provocados pela pandemia da covid-19, defendendo apoios à atividade económica.
“As questões económicas, como a sobrevivência das famílias e das empresas, são uma prioridade. É preciso estar ao lado dos empresários para que não se fechem mais empresas, o que, por sua vez, aumenta ainda mais os números do desemprego e a pobreza”, assinalou.
António Mendonça defendeu ainda uma maior aposta no turismo, uma vez que cada uma das freguesias da Povoação “tem a sua beleza paisagística, cultural e social”.
“É preciso apostar ainda mais no turismo. Temos um concelho com grandes potencialidades e com muitos pontos de interesse, só é preciso potenciá-los para fazer ver que vale a pena visitar este concelho”, advogou.
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.