Açoriano Oriental
Euro2020
Ativista da Greenpeace esteve "a um passo" de ser abatido

O ativista da Greenpeace que na terça-feira sobrevoou, em parapente, o estádio do Bayern Munique, pouco antes do jogo do Euro2020 de futebol entre França e Alemanha, esteve "a um passo" de ser abatido, segundo as autoridades alemãs.

Ativista da Greenpeace esteve "a um passo" de ser abatido

Autor: Lusa/AO Online

Mesmo antes de aterrar de emergência na Allianz Arena, já estava "na mira dos atiradores de elite", explicou o ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, em declarações à AFP. "Se a polícia tivesse determinado que se tratava de um atentado terrorista, teria pagado com a vida", acrescentou.

O piloto de 38 anos, residente no estado de Bad-Wurtemberg, foi detido assim que aterrou no campo, mas hoje já saiu em liberdade, tendo de responder em tribunal por intrusão, ameaça de transporte aéreo e ofensas à integridade física, já que na operação de aterragem de emergência acabou por ferir duas pessoas.

O porta-voz do governo federal de Angela Merkel, Steffen Seibert, considerou o sucedido uma "ação irresponsável", que "expôs pessoas a grande perigo". A iniciativa também foi publicamente condenada pela UEFA e pela Federação Alemã de Futebol, sendo rotulada de "inaceitável".

A organização ambiental já pediu desculpa pelos ferimentos causados na ação, que "não correu como planeado".

Benjamin Stephan, porta-voz da Greenpeace, disse que “essa nunca foi a intenção" do organismo, que pretendia sobrevoar o estádio e lançar no campo uma bola de borracha com a mensagem 'Kick out oil' (expulsem o petróleo), que tinha por destinatária a Volkswagen, um dos patrocinadores principais do Euro2020.

Pouco depois do incidente, a Greenpeace escreveu no Twitter, em alemão, "parem de vender viaturas diesel e a gasolina más para o ambiente".


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