Autor: Lusa/AO Online
Os pais das crianças continuam, no entanto, sem ter contacto direto com os filhos, segundo o chefe da célula de crise, Narongsak Osottanakorn.
Poucas horas depois de ter começado a segunda fase da operação de resgate, as autoridades tailandesas dizem que a chuva que caiu durante a noite não mudou o nível da água na gruta, onde oito crianças e o treinador ainda se mantêm.
"A segunda operação começou pelas 11h00 locais [05h00 em Lisboa]”, disse à imprensa o chefe da unidade de crise.
Narongsak Osottanakorn, líder da equipa de resgate que tenta hoje retirar o grupo (oito rapazes e o treinador) preso na gruta inundada assegurou que anunciaria "boas notícias em poucas horas".
"Em poucas horas teremos boas notícias" para anunciar, garantiu.
Os quatro primeiros rapazes a sair da gruta no domingo, numa operação urgente e perigosa, tiveram de mergulhar e atravessar diversas passagens apertadas e tortuosas da caverna.
Os jovens estão ainda a ser submetidos a diversos exames médicos no hospital e ainda não estão autorizados a entrar em contacto direto com a família. Devido ao perigo de infeções, só puderam ver os familiares através de uma divisória de vidro.
Nove (oito rapazes e o treinador) elementos da equipa de futebol Wild Boars permanecem encurralados na gruta Tham Luang, situada na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia, junto à fronteira com Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos.
Os rapazes e o treinador foram explorar a gruta depois de um jogo de futebol no dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias, uma vez que o acesso ao local só é possível via mergulho através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.
-
Marcha de Elogio à Liberdade da ESAQ juntou 600 pessoas
-
Cultura e Social
Teatro Ribeiragrandense acolhe a peça “A Rubra Flor da Fajã”