Açoriano Oriental
Arte
Artistas e público associam-se a uma década de sucesso
Seis dos mais representativos artistas açorianos da actualidade associaram-se ao 10º aniversário da Galeria Fonseca Macedo. Uma colaboração justificada pelo trabalho que tem sido desenvolvida pela galerista Fátima Mota, no que respeita não só à valorização das artes plásticas, como também pelo trabalho de alguns artistas locais.
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Autor: Rui Leite Melo / Daniela Correia
Isto mesmo é opinião comum a todos os artistas representados na exposição ontem inaugurada. Miguel Rebelo considera que a galeria tem mantido um “papel importante” na divulgação cultural de São Miguel e que “tem sido feliz na selecção que tem feito em termos de artistas que expõe”. A opinião do artista é que a Galeria tem tudo para continuar a crescer.

Urbano dá uma opinião mais sentida, uma vez que foi com uma exposição sua que a Galeria abriu portas. “A Galeria tem-se mantido viva e bastante activa. Tem mantido um trabalho extraordinário mas estável”. Urbano produziu trabalhos propositadamente para a ocasião, mas com a perspectiva de homenagear outros artistas de referência, entre os quais António Dacosta.

Artista não afecto à galeria, mas referência incontornável entre os bem sucedidos artistas plásticos da actualidade, nascidos  nos Açores, Carlos Carreiro marca presença na referida exposição com dois trabalhos, como forma de reconhecimento “do bom trabalho que a Galeria tem feito”  e da qualidade mantida.

Em momento de festa, a que se associaram inúmeros convidados, Fátima Mota, a alma da Galeria Fonseca Macedo, era naturalmente uma pessoa feliz. Questionada sobre o significado do evento, a galerista explicou que “esta exposição marca o início das comemorações do 10º aniversário das nossas actividades. Iniciámos com uma exposição colectiva, com obras de seis as artistas, e em Julho de 2010 teremos nova exposição colectiva, igualmente com seis artistas”.

Esta próxima exposição colectiva a decorrer em Julho trará algumas “surpresas”, como diz Fátima Mota, entre as quais uma caixa de Múltiplos, representando a maior parte dos artistas que já apresentaram trabalhos na Galeria. Questionada sobre a escolha dos artistas que marcam o que se pode considerar como primeiro evento comemorativo, Fátima Mota explica que “são aqueles que maior influência tiveram na formação do gosto e na formação de públicos, porque têm apresentado os seus trabalhos desde há muitos anos, e são referências tanto na parte da criação artística como na formação de públicos”.

As obras de Carlos Carreiro, José Nuno da Câmara Pereira, Luís França, Miguel Rebelo, Tomaz Vieira e Urbano podem ser vistas até  23 de Dezembro.
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