Açoriano Oriental
Arcebispo de Braga propõe "maratona de amor" para derrotar aborto e violência doméstica
O arcebispo de Braga propôs hoje aos católicos uma "maratona de amor" para derrotar qualquer tipo de aborto, violência doméstica e rede de tráfico humano, mas também o "capitalismo desgovernado, justiça negociada, saúde economizada e educação parcial".
Arcebispo de Braga propõe "maratona de amor" para derrotar aborto e violência doméstica

Autor: Lusa/AO online

Jorge Ortiga sustentou que "a maratona deste amor" levará também à derrota de "qualquer tipo de idolatria, superstição, secularismo, ateísmo ou indiferença religiosa".

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos presentes no Santuário de Fátima, durante a homilia na última eucaristia da peregrinação dos dias 12 e 13 de agosto, sustentou ainda que compete às comunidades portuguesas no estrangeiro acolher os novos emigrantes e exortou os católicos a serem solidários com os imigrantes.

Jorge Ortiga sublinhou também que os emigrantes devem "transportar na bagagem a fé que receberam, contaminando" um mundo "indiferente e agnóstico".

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana assegurou aos migrantes presentes em Fátima que a Igreja Católica reconhece as "saudades familiares, injustiças profissionais, discriminações sociais e sacrifícios anti-humanos" originada por uma crise económica mundial pela qual não foram responsáveis, sublinhou.

O arcebispo de Braga citou "Os Lusíadas", de Luís de Camões, para desafiar os cristãos a serem "atrevidos" e a "pautar a sua diferença" num mundo "pluralista e tentador", ousando mostrar "a possibilidade de um mundo diferente".

Domingo e hoje, segundo dados fornecidos pela reitoria, 153 pessoas foram atendidas no posto de socorros do Santuário de Fátima.

Outras 114 foram admitidas na Benção dos Doentes e 287 fiéis acolhidos no serviço de Lava-Pés, tendo sido realizadas 1.495 confissões em português.

Na missa de hoje, inscreveram-se 36 grupos de oriundos de 15 países.

Concelebraram a eucaristia de hoje 130 sacerdotes e quatro bispos, para além do presidente da peregrinação, o arcebispo de Braga.

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