Autor: Lusa/AO Online
“Estou a candidatar-me com base na minha experiência comprovada em liderança durante quase três décadas, tanto no meu país como, aqui, nas Nações Unidas”, afirmou Helen Clark à agência noticiosa AFP.
Helen Clark, que foi primeira-ministra da Nova Zelândia entre 1999 e 2008, cumprindo três mandatos, considerou também ter a “experiência” e os “atributos necessários para o trabalho”.
Em 2009, iniciou funções como diretora do Programa da ONU para o Desenvolvimento.
Na corrida a secretário-geral da ONU está também o antigo primeiro-ministro português António Guterres, que no final de 2015 cessou funções como Alto Comissário da ONU para os Refugiados.
Outra candidata a substituir Ban Ki-moon é a diretora-geral do Fundo da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a búlgara Irina Bokova.
No total, já apresentaram candidatura ao cargo de secretário-geral da ONU oito pessoas, quatro das quais mulheres.
Apesar do secretário-geral ser eleito pela assembleia-geral da ONU, tradicionalmente o processo era controlado na penumbra pelas potências do Conselho de Segurança, que acabava por recomendar um candidato.
No entanto, a ONU quer mais transparência no processo e a Assembleia-Geral anunciou que a partir de 12 de abril vai começar as primeiras entrevistas com os aspirantes ao cargo.
Apesar de não haver uma regra escrita, o cargo é, por norma, ocupado por rotação entre as várias regiões, devendo este ano ser para um representante do leste da Europa.
António Guterres e Helen Clark são os únicos candidatos que não são do leste da Europa.