Açoriano Oriental
Açores proíbem caça na ilha de São Miguel por suspeita de doença nos coelhos bravos
O Governo dos Açores proibiu hoje a caça na ilha de São Miguel, de forma preventiva, depois de ter sido encontrado "um número significativo de coelhos bravos mortos" nos últimos quatro dias.
Açores proíbem caça na ilha de São Miguel por suspeita de doença nos coelhos bravos

Autor: Lusa/AO Online

Nos últimos meses, foi também proibida a caça na Graciosa, Flores, São Jorge e Terceira, por se ter confirmado a presença do vírus da doença hemorrágica viral dos coelhos nessas ilhas.

No caso de São Miguel, a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente informa, num comunicado, que a doença ainda não está confirmada, aguardando as autoridades o resultado das análises feitas aos coelhos encontrados mortos.

Segundo o executivo açoriano, a ilha onde foram encontrados mais coelhos mortos foi nas Flores (6.860), referindo ainda os casos da Terceira (1.370) e São Jorge (1.620).

"À semelhança do que foi determinado para as ilhas Graciosa, Flores, São Jorge e Terceira, as autoridades regionais “vão promover ações de informação junto da população [de São Miguel] sobre os comportamentos a adotar” para impedir a disseminação do vírus, “caso se confirme laboratorialmente a suspeita da doença hemorrágica viral dos coelhos", lê-se no mesmo comunicado.

O Governo Regional afirma que a adoção destas medidas já permitiram "uma evolução positiva” na contenção dos efeitos do surto da virose hemorrágica detetada na ilha Graciosa, onde já não se encontram coelhos mortos desde o dia 29 de dezembro.

A Graciosa foi a primeira ilha onde foi identificado, nos Açores, o vírus nos coelhos bravos.

A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente insiste em que esta doença, "apesar de muito contagiosa para os coelhos", não se transmite aos seres humanos ou outros animais. No entanto, é desaconselhável o consumo dos coelhos eventualmente infetados.

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