Açoriano Oriental
Açores avançam com combate às térmitas em casas na ilha do Pico

A secretária da Solidariedade Social dos Açores, Andreia Cardoso, revelou hoje que o executivo regional vai avançar com o combate às térmitas na ilha do Pico, onde o problema foi sinalizado em 20 habitações.

Açores avançam com combate às térmitas em casas na ilha do Pico

Autor: Lusa/AO Online

“O estudo da Universidade dos Açores foi feito na última legislatura e permitiu sinalizar nestas três ilhas – São Jorge, Pico e Santa Maria – os casos identificados com o problema da térmita da madeira seca”, afirmou aos jornalistas, em São Roque do Pico, Andreia Cardoso.

Segundo a governante, “depois de sinalizados e identificados os casos, há que proceder à sensibilização das famílias para a necessidade” de se promover “esta intervenção concertada”, sendo que neste âmbito as autarquias terão “um papel muito importante”.

“Depois, vamos estabelecer com as autarquias locais uma parceria no sentido que seja possível fazermos a contratualização de um apoio com cada uma destas autarquias no sentido de que a reabilitação seja promovida conjuntamente como uma reabilitação única”, adiantou a secretária regional da Solidariedade Social, referindo que este trabalho vai começar ainda este ano.

A responsável realçou que, no caso da ilha do Pico, se trata de um problema “muito circunscrito” a algumas localidades, neste caso em habitações das freguesias de Calheta do Nesquim e Ribeiras, concelho das Lajes do Pico, “e não tão disseminado como noutras ilhas da região”.

“Daí que seja possível identificar perfeitamente os casos, orçamentar as intervenções, promover a remoção das madeiras infestadas com térmitas da madeira seca e reabilitar as habitações, garantindo as condições de segurança das mesmas”, continuou.

Andreia Cardoso adiantou que “o número de casos que se candidatam a este tipo de apoios” para erradicação das térmitas tem aumentado, sobretudo, devido a uma alteração legislativa no final da última legislatura que “permitiu uma maior diversidade de candidatos a este tipo de apoios”.

“Temos conseguido chegar a um maior número de famílias, garantindo, assim, que os aglomerados populacionais onde esse problema se verifica vão sendo beneficiados”, declarou, precisando que a alteração da legislação contemplou a possibilidade das famílias que adquiriram casa após a publicação do diploma poderem candidatar-se a apoios para este fim.

O estudo da Universidade dos Açores identificou ainda seis casas em São Jorge e dez em Santa Maria.

Andreia Cardoso falava à margem da cerimónia de assinatura de um acordo de colaboração entre a Secretaria Regional da Solidariedade Social e a Junta de Freguesia de Santo Amaro, concelho de São Roque do Pico, para melhorar as condições de segurança e conforto de uma habitação de uma família com dificuldades financeiras.

Na ocasião foram também assinados contratos de autorização para reabilitação de três habitações degradadas no município, onde hoje o Governo dos Açores termina a visita estatutária de três dias à ilha.

Atualmente, existem térmitas identificadas em seis das nove ilhas dos Açores (Santa Maria, São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial).

No arquipélago, estão identificados três tipos de térmitas: a térmita de madeira seca, a térmita de madeira viva e a térmita subterrânea.

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