Autor: Lusa/AO online
"A partir de hoje Marcelo Rebelo de Sousa é o meu presidente e o de todos os portugueses", vincou Nóvoa numa declaração na sua sede de campanha, em Lisboa, onde assumiu a derrota no sufrágio para Belém.
Durante o seu discurso, que começou às 21:45, Nóvoa sublinhou o caráter positivo da sua campanha, afirmando que tentou apelar "à união contra fraturas e clivagens", união para a qual diz agora querer continuar a contribuir.
"Também agora quero contribuir para esta união em torno do povo português, sem hesitações, sem reticências e com uma profunda convicção democrática", declarou, assumindo a responsabilidade por não ter conseguido passar à segunda volta.
O antigo reitor frisou que o "pouco" que faltou para passar à segunda volta nas eleições de hoje é da sua "inteira responsabilidade", porque "a mobilização das pessoas foi absolutamente impressionante" e é uma marca "que não se apaga da nossa democracia".
Nóvoa aproveitou ainda para apelar aos portugueses para que mantenham a sua participação cívica e também que se unam em torno de uma "força tranquila de convergências internas" para que o país "melhor se possa afirmar no exterior".
O candidato que ficou em segundo lugar nestas eleições presidenciais agradeceu aos portugueses a confiança que nele depositaram, vincando que o caminho que fez em conjunto com todos os que o apoiaram "termina aqui".
Nóvoa terminou o seu discurso sob fortes aplausos das dezenas de pessoas que se encontravam na sede de campanha da sua candidatura, em Lisboa, enquanto gritavam "obrigado".