Autor: Lusa/AO Online
De acordo com o Comité para a Floresta da Rússia, destes 500 fogos 137 são considerados grandes e 76 estão localizados.
As chamas estão a ser combatidas por 15 mil bombeiros, apoiados por mais de 2 500 meios técnicos.
Este ano, segundo as autoridades, o fogo queimou 647 mil hectares de floresta.
A situação não tende a melhorar, visto que as temperaturas continuam a ser excessivamente altas para a época e as chuvas tardam em chegar.
Segundo os serviços de meteorologia, a temperatura em Moscovo vai subir acima dos 40 graus centígrados, o que tornará o dia de hoje o mais quente na história das observações meteorológicas.
A capital russa voltou a acordar sob uma pesada cortina de fumo, sendo a visibilidade, em alguns lugares, de 50 metros.
O centro da capital russa não escapa ao fenómeno. Segundo o correspondente da agência Interfax, “dois homens dirigiam-se da estação do metropolitano “Krasnoprensnenkaia” para a Casa Branca (edifífio do Governo), situados a 200 metros um do outro, e perguntavam se estavam a ir na direção certa”.
Segundo o mesmo correspondente, um dos funcionários do Governo contava aos colegas: “não vi o edifício durante tanto tempo que comecei a pensar que o tinham transportado para outro lugar”.
O fumo está a provocar alguns problemas num dos aeroportos de Moscovo, Domodedovo, onde a decisão de descolar ou aterrar aviões pertence aos comandantes. Alguns voos foram desviados para outros aeroportos.
A presença de substâncias poluentes na atmosfera é duas a três vezes superior à norma, informaram também as autoridades.