Açoriano Oriental
Nesta campanha "não vou entrar em politiquices"
Berta Cabral começou por falar de Ponta Delgada. Do que fez e dos projectos que pretende fazer no concelho, caso seja eleita para mais quatro anos à frente da autarquia.
Nesta campanha "não vou entrar em politiquices"

Autor: Carla Dias

Berta Cabral começou por falar de Ponta Delgada. Do que fez e dos projectos que pretende fazer no concelho, caso seja eleita para mais quatro anos à frente da autarquia.

No Coliseu Micaelense, onde apresentou os candidatos às autarquias locais do concelho, Berta Cabral disse ser candidata "por causa de Ponta Delgada" e pela "mesma razão de sempre e com mais motivação do que nunca".

"Não sou candidata pelo que fiz. Sou candidata pelo que falta fazer", disse Berta Cabral adiantando que nesta campanha não vai alinhar em politiquices.

Reafirmando que o bom senso "ensina que nunca devemos responder a pessoas mal educadas", e explicou porquê. "Primeiro, porque ficamos ao mesmo nível. E depois, porque elas ganham por experiência".

A candidata continuou a falar de Ponta Delgada e anunciou que pretende criar um Museu de Arte Contemporânea, a ser instalado na zona nascente, junto à Avenida doMar.

Uma estrutura que projectará Ponta Delgada "para fora das nossas fronteiras e para a frente do nosso tempo" e que vai ser projectado pelo arquitecto brasileiro de 101 anos, Óscar Niemeyer.

Num discurso bastante aplaudido, Berta Cabral destacou as quatro linhas de orientação estratégica em que assenta a governação camarária: a promoção social e cultural, a coesão territorial, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento económico. Porque, salientou a candidata, "para a câmara de Ponta Delgada, primeiro estão as pessoas. É para as pessoas que definimos a nossa orientação. É com as pessoas que cumprimos a nossa acção".

E porque nos últimos dois mandatos, as obras têm sido muitas, Berta Cabral disse que actualmente "Ponta Delgada orgulha-se de ter uma das câmaras municipais com melhor gestão financeira do país", depois de mais de 300 milhões de euros investidos em projectos "estruturantes" nos últimos 4 anos.

"Ao contrário de outros, estamos a gerir os recursos do presente com sentido estratégico. Não investimos para ganhar eleições. Investimos para ganhar o futuro", salientou a candidata social democrata.

"Mas agora, o que importa é o futuro", concluiu salientando que "com determinação, vontade e experiência" é possível fazer o que falta fazer.

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