Açoriano Oriental
CDS-PP
“O que o Estado dá não paga um café por dia”

 “O Estado não tem sabido reconhecer quem não teve culpa de uma política que se fazia no nosso País”, criticou na passada quinta-feira o cabeça de lista do CDS-PP pelos Açores às eleições do próximo domingo.
“O que o Estado dá não paga um café por dia”

Autor: Olímpia Granada
Por isso, Félix Rodrigues  lamentou que “os antigos combatentes em Portugal tenham sido completamente esquecidos”.
Após uma reunião com a  Liga dos Antigos Combatentes, Núcleo de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, o candidato popular à Assembleia da República - citado em comunicado -, prometeu que vai defender o aumento dos valores do complemento de pensão e a devolução dos valores que muitos pagaram ao longo dos anos à Segurança Social, para reforma.
Félix Rodrigues afirmou   que “só Paulo Portas, quando foi ministro da Defesa, é que deu algum atenção aos antigos combatentes”, com a criação da Lei que introduziu um complemento vitalício de pensão.
Porém, acrescentou, “este Governo socialista decidiu que as verbas concedidas ao abrigo desta Lei deviam fazer parte do Orçamento de Estado e, à custa disso, à custa dos benefícios que dava aos ex-combatentes, conseguiu poupar cerca de 10 milhões de euros.” Na prática, afirmou o candidato, “neste momento, o Estado dá como complemento de pensão às viúvas de ex-combatentes e aos ex-combatentes, 150 euros, no máximo, por ano, valor que nem sequer dá para um café por dia”.
Na feira do gado 
Em São Miguel, o nº 2 da lista do CDS-PP, Francisco Silva, foi até Santana, à feira do gado.
O professor universitário disse que foi “aprender mais um pouco”. Isto depois de um encontro com a direcção da Associação Agrícola da ilha, dias antes. E para Francisco Silva, mesmo assim, tem-se falado pouco de Agricultura porque “o País está a perder um dos seus sectores mais importantes”. Sobre o que ouviu, disse que alguns dos agricultores estão “a viver de reformas muito baixas, outros queixam-se do preço do leite e  matéria- primas ou das rendas.” Por isso, frisou, o CDS-PP tem sido ‘quem’ mais se tem dedicado ao sector na campanha.
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