Açoriano Oriental
Eleições regionais
Artur Lima "estupefacto" com Carlos César
O líder do CDS/PP-Açores manifestou-se esta terça-feira “estupefacto por só agora o presidente do Governo [Regional socialista] reconhecer que há preguiçosos no Rendimento Social de Inserção”, mas reconheceu que “mais vale tarde que nunca”.

Autor: Lusa/AOonline
Falando aos jornalistas no âmbito de uma acção de campanha em freguesias limítrofes do concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Artur Lima sustentou que “já desde 2005, pelo menos, que o CDS/PP pediu dados ao Governo” sobre esta prestação social (RSI).

    Num comício de campanha para as eleições de domingo, O líder do PS/Açores comprometeu-se, esta semana, a intensificar a fiscalização RSI, caso vença as eleições regionais, alegando que “meia dúzia de preguiçosos” não podem pôr em causa esta prestação social.

    “É preciso mais fiscalização, mais rigor, porque eu não quero que meia dúzia de preguiçosos comprometam uma medida que tem ajudado milhares de famílias a se libertarem da miséria e a terem um novo projecto para as suas vidas”, salientou Carlos César, na vila da Povoação.

    Na campanha de rua hoje na ilha Terceira, o líder regional do CDS/PP sublinhou que, segundo as estatísticas, “o RSI, entre 2005 e 2008, aumentou de 15 para 18.500 mil beneficiários”.

    Criticou, ainda, o facto de “nos Açores não serem estabelecidos contratos de inserção, que mais de 50 por cento dos apoios não são fiscalizados e que as ilhas são a região do país onde as pessoas permanecem mais tempo como beneficiárias”.

    “O senhor presidente do Governo está equivocado quando diz que existem meia dúzia de preguiçosos”, adiantou.

    Prometeu que, caso seja reeleito, que no Parlamento regional “vai ser fiscalizada ao cêntimo a atribuição do RSI”.

    A acção de campanha juntou-se hoje o antigo líder do partido na região, Alvarino Pinheiro, que se mostrou confiante num “resultado histórico e recorde que esteve para acontecer em 2000”.

    Admitiu que, para além da ilha Terceira, “possam ser eleitos deputados em São Miguel, São Jorge, Flores e Corvo” porque, no seu entender, “revelam uma dinâmica e aceitação por parte do eleitorado que confirmam legítimas expectativas”.

    Nos contactos com a população, Artur Lima ouviu palavras de incentivo “pelo trabalho que desenvolveu” e escutou críticas à Câmara Municipal socialista de Angra do Heroísmo pela falta de água no concelho.

    Num café, com o nome “Porta Larga”, o líder açoriano dos centristas bebeu água mineral “oferta da casa” e jogou às cartas (sueca), frisando que “nunca joga para perder” e, ainda que o tenha feito à defesa, o certo é que “ganhou” a partida.
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