Autor: Lusa/AOonline
"Nós consideramos que as leis do Partido Socialista na República não podem continuar a castigar os açorianos e as açorianas porque aqui o castigo já existe na precariedade laboral, legal e ilegal, e nos mais baixos salários do país", justificou a dirigente bloquista.
Segundo Zuraida Soares, que falava à saída de um encontro com os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), "no sector privado os salários são 15 a 20 por cento mais baixos que no continente português".
Por outro lado alertou para o facto de "no emprego das mulheres, devido à baixa escolaridade, os salários e a precariedade ainda é maior".
"Aplicar o código de trabalho a esta realidade concreta dos Açores é condenar a população trabalhadora das ilhas a uma vida sem futuro, sem direitos nem protecção laboral", acrescentou.
Zuraida Soares reivindicou ainda "a criação de um conselho consultivo que ajudasse a Inspecção de Trabalho (IT) a exercer, de facto, as suas funções".
"Esse conselho consultivo pode ser constituído por sindicatos, associações de imigrantes e outras entidades, que trabalhe para denunciar as irregularidades trabalhando ao lado da IT ajudando-a a cumprir o seu papel".
A candidata do BE aproveitou a ocasião para relembrar que os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social "continuam a ter salários desiguais dos colegas da função pública quando o trabalho é igual".
Zuraida Soares revelou ainda que se for eleita vai apresentar no parlamento regional uma proposta de alteração ao Decreto Legislativo Regional 12-A de 2008 que consagra a entrada para o quadro dos trabalhadores a contrato na administração regional.
"Há um défice regional na adaptação da lei da república sobre os "Vínculos, Carreiras e Remunerações" porque só contempla os trabalhadores da administração regional deixando de fora os da administração local, quando ambos são da administração pública", disse.
Zuraida Soares considerou que a situação "é inaceitável" não encontrando "razões para esta desigualdade e injustiça" parecendo-lhe que "é apenas uma questão de vontade política" que o BE procurará corrigir com a "proposta de alteração da lei".
Segundo Zuraida Soares, que falava à saída de um encontro com os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), "no sector privado os salários são 15 a 20 por cento mais baixos que no continente português".
Por outro lado alertou para o facto de "no emprego das mulheres, devido à baixa escolaridade, os salários e a precariedade ainda é maior".
"Aplicar o código de trabalho a esta realidade concreta dos Açores é condenar a população trabalhadora das ilhas a uma vida sem futuro, sem direitos nem protecção laboral", acrescentou.
Zuraida Soares reivindicou ainda "a criação de um conselho consultivo que ajudasse a Inspecção de Trabalho (IT) a exercer, de facto, as suas funções".
"Esse conselho consultivo pode ser constituído por sindicatos, associações de imigrantes e outras entidades, que trabalhe para denunciar as irregularidades trabalhando ao lado da IT ajudando-a a cumprir o seu papel".
A candidata do BE aproveitou a ocasião para relembrar que os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social "continuam a ter salários desiguais dos colegas da função pública quando o trabalho é igual".
Zuraida Soares revelou ainda que se for eleita vai apresentar no parlamento regional uma proposta de alteração ao Decreto Legislativo Regional 12-A de 2008 que consagra a entrada para o quadro dos trabalhadores a contrato na administração regional.
"Há um défice regional na adaptação da lei da república sobre os "Vínculos, Carreiras e Remunerações" porque só contempla os trabalhadores da administração regional deixando de fora os da administração local, quando ambos são da administração pública", disse.
Zuraida Soares considerou que a situação "é inaceitável" não encontrando "razões para esta desigualdade e injustiça" parecendo-lhe que "é apenas uma questão de vontade política" que o BE procurará corrigir com a "proposta de alteração da lei".