Autor: Rui Barbosa Batista e Rui Boavida, Lusa/AO online
Perante atitudes e desculpas por desempenhos bem aquém das expectativas de vários atletas nos Jogos, Vicente Moura afirmou: "Nós preparamos os atletas desportivamente, mas culturalmente não, a educação não é connosco. É para o povo português. Todos temos de ter educação, olhar para a bandeira e saber que temos o povo português todo atrás de nós. Não podemos esquecer isso e não devemos defrauda-lo”.
“Exijo apenas profissionalismo e brio para prestigiar Portugal”, vincou.
Vicente Moura não tem gostado de algumas situações: “Uma das coisas que ninguém contava era as pessoas darem desculpas que... não são as correctas”.
“Não é só com os participantes nacionais. Há a tentação de, imediatamente a seguir à prova, atribuir a causas externas o seu eventual menos bom desempenho”, lamentou.
E, sem se deter, acrescentou: “Aqui não há desculpas! Fizemos o nosso trabalho todo. Estamos aqui para dignificar Portugal. Se não conseguirmos, temos a consciência que o trabalho foi bem feito. Esta foi a melhor preparação de sempre para uns Jogos Olímpicos. Disso não há duvida nenhuma. Haja os resultados que houver. E isso ninguém nega”.
“Desafio a comunicação social e opinião pública… perguntem às federações todas se o trabalho não foi bem feito, se estão descontentes ou não. Estão contentes! Não exigi nada às federações, atletas ou técnicos”, prosseguiu.
Vicente Moura alertou os atletas para o facto de haver muitos outros competidores que dispensam ir a provas internacionais para se dedicar dois ou três anos a preparar os Jogos Olímpicos, “pois é aí que está a glória e imortalidade”.
“Eu tinha consciência disso, mas parece que os atletas não têm”, frisou, considerando que é esse tipo de atleta, fora dos rankings internacionais, que tem surpreendido os portugueses.
E concluiu: “Aprendo todos os dias. Pode ser que até saia do COP, mas esta experiência importantíssima tem de ser passada para os vindouros, porque não se pode perder”.
“Exijo apenas profissionalismo e brio para prestigiar Portugal”, vincou.
Vicente Moura não tem gostado de algumas situações: “Uma das coisas que ninguém contava era as pessoas darem desculpas que... não são as correctas”.
“Não é só com os participantes nacionais. Há a tentação de, imediatamente a seguir à prova, atribuir a causas externas o seu eventual menos bom desempenho”, lamentou.
E, sem se deter, acrescentou: “Aqui não há desculpas! Fizemos o nosso trabalho todo. Estamos aqui para dignificar Portugal. Se não conseguirmos, temos a consciência que o trabalho foi bem feito. Esta foi a melhor preparação de sempre para uns Jogos Olímpicos. Disso não há duvida nenhuma. Haja os resultados que houver. E isso ninguém nega”.
“Desafio a comunicação social e opinião pública… perguntem às federações todas se o trabalho não foi bem feito, se estão descontentes ou não. Estão contentes! Não exigi nada às federações, atletas ou técnicos”, prosseguiu.
Vicente Moura alertou os atletas para o facto de haver muitos outros competidores que dispensam ir a provas internacionais para se dedicar dois ou três anos a preparar os Jogos Olímpicos, “pois é aí que está a glória e imortalidade”.
“Eu tinha consciência disso, mas parece que os atletas não têm”, frisou, considerando que é esse tipo de atleta, fora dos rankings internacionais, que tem surpreendido os portugueses.
E concluiu: “Aprendo todos os dias. Pode ser que até saia do COP, mas esta experiência importantíssima tem de ser passada para os vindouros, porque não se pode perder”.