Açoriano Oriental
Cavaleiros portugueses continuam com preparação normal
A preparação dos cavaleiros portugueses em Hong Kong, decorre “normalmente” e só a chuva que se faz sentir ”incomoda um pouco” mas não prejudica o treino, disse hoje à agência Lusa Manuel de Mello, secretário-geral da federação equestre.
Cavaleiros portugueses continuam com preparação normal

Autor: Lusa/AO online
“A chuva não é impedimento de um bom treino além do incómodo de molhar o atleta e o animal”, explicou Manuel de Mello ao salientar que os irmãos Carlos e Daniel Pinto e Miguel Ralão “começaram hoje a cumprir dois treinos montados para aperfeiçoar os exercícios”.

    Segundo as previsões dos especialistas, a chuva deverá ainda fazer-se sentir na terça-feira com alguns aguaceiros mas para quarta e quita-feira o sol já deverá marcar presença ao longo do dia.

    Cumprindo o esquema previsto e sem qualquer problema com os animais, os cavaleiros portugueses terminaram domingo os treinos na pista principal que fica agora encerrada até às competições de ensino que terão início na quarta-feira, 13 de Agosto.

    ”Está tudo a correr bem e agora os cavaleiros estão concentrados em aperfeiçoar os exercícios, em corrigir falhas que possam existir”, disse Manuel Mello contactado telefonicamente a partir de Macau.

    Hoje ao final da tarde, decorre em Hong Kong a reunião dos chefes das equipas onde será realizado o sorteio para as competições que irão decorrer no período nocturno para evitar as horas de maior calor que poderiam ser prejudiciais para os animais.

    Os irmãos Carlos e Daniel Pinto e Miguel Ralão são os olímpicos portugueses que vão competir nas provas equestres de Hong Kong com a égua Oxallys da Meia Lua, de Miguel Ralão, Galopin de La Font, de Daniel Pinto, e Notável Puy du Fou, de Carlos Pinto.

    A disputarem o grande prémio de ensino (dressage) para o meio da tabela, os cavaleiros pretendem, para já, “pontuar” aos melhores níveis do que fizeram recentemente - entre os 60 e os 70 por cento -, e Daniel Pinto lembra que só a partir de agora podem começar a exigir mais dos cavalos.

    “Nos primeiros três anos de grande prémio andamos a ensinar os cavalos para fazerem os exercícios bem e sem pressão e só a partir do quarto ou quinto ano - nenhum dos cavalos está na competição há cinco anos - é que podemos começar a exigir mais do animal”, explicou o cavaleiro em declarações anteriores à agência Lusa.

    Apesar de colocarem os objectivos numa participação ao nível do melhor que os cavaleiros têm feito, os atletas lusos não escondem o desejo de poder chegar às meias-finais da prova.

    “Não é fácil”, dizem todos, sem esconderem, contudo, que na alta competição “tudo é possível, embora difícil”, estando dependente também do que acontecer aos outros.
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