No final da secção, o piloto salientou que tudo está mais facilitado depois dos problemas de Peres e do abandono de Pons, pelo que no resto que falta correr a prudência vai nortear a sua actuação.

"Limitei-me a andar rápido mas com muita margem de segurança para conseguir levar o carro até ao final. Vamos continuar a andar depressa mas sem exageros", realça, embora reconheça que a vantagem é muito confortável mas, lembra, "um furo, por exemplo, pode deitar tudo a perder".

Na quinta secção do rali, a primeira da segunda etapa, Magalhães alcançou uma vantagem de 01m31s7 sobre Fernando Peres (Mitsubishi Lancer EVO IX), segundo classificado, piloto que perdeu mais de um minuto para o líder logo no troço de abertura, Graminhais-1. Aliás, o tricampeão dos Açores de ralis não teve uma manhã calma, atendendo a que também teve problemas em Ribeira Grande-1, onde chegou com a frente do Mitsubishi danificada.

Pelo caminho também ficou o espanhol Xavi Pons (Mitsubishi Lancer EVO IX). Depois de ter ascendido à segunda posição devido aos problemas de Peres, o piloto que pode estar perto de regressar ao WRC para integrar a equipa oficial da Subaru, capotou no final da Tronqueira, terminando a prova de forma inglória quando tentava defender a segunda posição.

Horácio Franco (Mitsubishi Lancer EVO IX) continua a ser o melhor açoriano clasificado, na quarta posição, atrás de Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000) e à frente de Enrique Garcia Ojeda (Peugeot 207 S2000), sendo que estes três pilotos estão a animar a prova nesta altura, lutando pelo último lugar do pódio da classificação geral.

Na Fórmula 3, Carlos Costa (Citroen Saxo S1600) mantém a liderança, conservando uma vantagem de quase um minuto para Pedro Vale (Citroen Saxo Cup).