Autor: Pedro Belo da Fonseca e Sérgio d'Almeida Soares, Lusa / AO Online
Com três títulos europeus (1972, 1980 e 1996) e outros tantos mundiais (1954, 1974 e 1990), mais seis presenças em finais, a formação germânica é, no papel, um “papão”, mas Portugal, mesmo sem qualquer título, tem impressionado no novo milénio.
Desde 2000, Portugal apenas falhou as meias-finais de uma grande competição, o Mundial de 2002, ano da última final dos germânicos, já que foi finalista do Euro2004, terceiro no Euro2000 e quarto no Mundial2006, batido no jogo no “bronze” pelos alemães.
Assim, os comandados de Luiz Felipe Scolari têm apenas de respeitar ou alemães e não temê-los, sendo que, para este jogo, contam com a grande vantagem de se apresentarem com mais cinco dias de descanso, face a uma qualificação conseguida logo ao segundo jogo.
Com triunfos sobre Turquia (2-0) e República Checa (3-1), Portugal pôde fazer descansar os seus principais jogadores - apenas jogaram Ricardo, Pepe, Paulo Ferreira (41 minutos) e João Moutinho (19) - face à Suíça (0-2).
Pelo contrário, a Alemanha começou bem (2-0 à Polónia), mas caiu perante a Croácia (1-2), pelo que, segunda-feira, foi obrigada a apresentar o melhor “onze” face aos anfitriões austríacos, perante a necessidade de, pelo menos empatar - venceu por 1-0.
Os germânicos só têm, desta forma, dois dias para preparar o embate com o conjunto das “quinas”, sendo que, ainda por cima, o seleccionador Joachim Löw apresentou praticamente a mesma equipa nos três jogos do Grupo B.
A única alteração que fez, dos dois primeiros jogos para o terceiro, foi a troca de laterais: o lateral direito Arne Friedrich entrou para o lugar do defesa esquerdo Marcell Jansen, o que fez o polivalente Philipp Lahm mudar da direita para a esquerda.
Agora, face a Portugal, Löw, que poderá não estar no banco face à expulsão com a Áustria, anunciou já hoje que Podoslki está lesionado e deverá ser substituído na equipa titular por Schwensteiger, o “carrasco” de Portugal no Mundial2006, dizendo também que deverá manter Friedrich e continua a confiar em Gomez.
Desta forma, a Alemanha acturará com Friedrich, Metzelder, Mertesacker e Lahm, à frente de Lehmann, um meio-campo com Frings, mais recuado, e Ballack, dois jogadores nas alas (Fritz e Schweinsteiger) e outros tantos pontas-de-lança (Klose e Mario Gomez).
Se os alemães pouco ou nada mudarão, é quase uma certeza que Scolari também não o fará, repetindo a equipa titular que tão boa resposta deu nos dois primeiros encontros.
Portugal deverá apresentar-se em “4-3-3”, com Ricardo na baliza, uma defesa com Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, um meio-campo com Petit, João Moutinho e Deco e dois extremos (Cristiano Ronaldo e Simão) no apoio a Nuno Gomes.
Face ao maior poder físico, o brasileiro poderia ser tentado a incluir na equipa Fernando Meira, como “trinco”, mas, face à produção dos titulares perante turcos e checos, esse cenário só se colocará, em princípio, numa situação de vantagem no marcador.
Em termos de favoritismo, a história atribuiu-o todo à Alemanha, mas, logo após selado o apuramento, os jogadores germânicos já o começaram a renegar, nomeadamente o líder Michael Ballack, jogador que em 2008/2009 será treinado por Scolari no Chelsea.
“Portugal é uma equipa muito difícil e muito técnica. Promete ser um grande jogo, mas, desta vez, não somos os favoritos, o que talvez nos convenha...”, afirmou Ballack, tentando “atirar” para a formação das “quinas” a responsabilidade de ganhar.
Certo é que, e independentemente do valor do adversário, Portugal está perante um encontro que precisa de ganhar para não terminar o Euro2008 de forma frustrante, nos quartos-de-final, “longe” das decisões, da sonhada final de 29 de Junho, em Viena.
O encontro entre as selecções de futebol de Portugal e da Alemanha disputa-se quinta-feira, no Estádio St. Jakobs, em Basileia, a partir das 20:45 locais (19:45 em Lisboa).
Desde 2000, Portugal apenas falhou as meias-finais de uma grande competição, o Mundial de 2002, ano da última final dos germânicos, já que foi finalista do Euro2004, terceiro no Euro2000 e quarto no Mundial2006, batido no jogo no “bronze” pelos alemães.
Assim, os comandados de Luiz Felipe Scolari têm apenas de respeitar ou alemães e não temê-los, sendo que, para este jogo, contam com a grande vantagem de se apresentarem com mais cinco dias de descanso, face a uma qualificação conseguida logo ao segundo jogo.
Com triunfos sobre Turquia (2-0) e República Checa (3-1), Portugal pôde fazer descansar os seus principais jogadores - apenas jogaram Ricardo, Pepe, Paulo Ferreira (41 minutos) e João Moutinho (19) - face à Suíça (0-2).
Pelo contrário, a Alemanha começou bem (2-0 à Polónia), mas caiu perante a Croácia (1-2), pelo que, segunda-feira, foi obrigada a apresentar o melhor “onze” face aos anfitriões austríacos, perante a necessidade de, pelo menos empatar - venceu por 1-0.
Os germânicos só têm, desta forma, dois dias para preparar o embate com o conjunto das “quinas”, sendo que, ainda por cima, o seleccionador Joachim Löw apresentou praticamente a mesma equipa nos três jogos do Grupo B.
A única alteração que fez, dos dois primeiros jogos para o terceiro, foi a troca de laterais: o lateral direito Arne Friedrich entrou para o lugar do defesa esquerdo Marcell Jansen, o que fez o polivalente Philipp Lahm mudar da direita para a esquerda.
Agora, face a Portugal, Löw, que poderá não estar no banco face à expulsão com a Áustria, anunciou já hoje que Podoslki está lesionado e deverá ser substituído na equipa titular por Schwensteiger, o “carrasco” de Portugal no Mundial2006, dizendo também que deverá manter Friedrich e continua a confiar em Gomez.
Desta forma, a Alemanha acturará com Friedrich, Metzelder, Mertesacker e Lahm, à frente de Lehmann, um meio-campo com Frings, mais recuado, e Ballack, dois jogadores nas alas (Fritz e Schweinsteiger) e outros tantos pontas-de-lança (Klose e Mario Gomez).
Se os alemães pouco ou nada mudarão, é quase uma certeza que Scolari também não o fará, repetindo a equipa titular que tão boa resposta deu nos dois primeiros encontros.
Portugal deverá apresentar-se em “4-3-3”, com Ricardo na baliza, uma defesa com Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, um meio-campo com Petit, João Moutinho e Deco e dois extremos (Cristiano Ronaldo e Simão) no apoio a Nuno Gomes.
Face ao maior poder físico, o brasileiro poderia ser tentado a incluir na equipa Fernando Meira, como “trinco”, mas, face à produção dos titulares perante turcos e checos, esse cenário só se colocará, em princípio, numa situação de vantagem no marcador.
Em termos de favoritismo, a história atribuiu-o todo à Alemanha, mas, logo após selado o apuramento, os jogadores germânicos já o começaram a renegar, nomeadamente o líder Michael Ballack, jogador que em 2008/2009 será treinado por Scolari no Chelsea.
“Portugal é uma equipa muito difícil e muito técnica. Promete ser um grande jogo, mas, desta vez, não somos os favoritos, o que talvez nos convenha...”, afirmou Ballack, tentando “atirar” para a formação das “quinas” a responsabilidade de ganhar.
Certo é que, e independentemente do valor do adversário, Portugal está perante um encontro que precisa de ganhar para não terminar o Euro2008 de forma frustrante, nos quartos-de-final, “longe” das decisões, da sonhada final de 29 de Junho, em Viena.
O encontro entre as selecções de futebol de Portugal e da Alemanha disputa-se quinta-feira, no Estádio St. Jakobs, em Basileia, a partir das 20:45 locais (19:45 em Lisboa).
