Açoriano Oriental
Zona euro só terá estabilidade duradoura com maior convergência

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje, em Roma, que só uma maior convergência conferirá à zona euro uma estabilidade duradoura e insistiu que é “fundamental” completar a União Económica e Monetária (UEM).

Zona euro só terá estabilidade duradoura com maior convergência

Autor: Lusa/AO online

“Só aproximando as nossas economias e os nossos níveis de desenvolvimento consolidaremos e daremos estabilidade duradoura à zona euro, e para que isso aconteça é fundamental que a zona euro tenha a capacidade orçamental adequada que nos permita a todos fazer os investimentos necessários, eliminar os bloqueios estruturais à nossa competitividade e reforçar o nosso potencial de crescimento”, disse.

António Costa falava numa conferência de imprensa conjunta após a sessão de trabalhos da IV Cimeira dos Países do Sul da UE – que junta os chefes de Estado e de Governo de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Malta -, na qual os sete líderes fizeram declarações sem direito a perguntas dos jornalistas.

“Para que os cidadãos acreditem no futuro da Europa, é essencial que juntos demos força ao crescimento económico e à criação de emprego, que felizmente temos todos encontrado no último ano”, referiu o primeiro-ministro.

Segundo Costa, “para que isso aconteça, as prioridades são muito claras”: o mercado digital e a união da energia, pois “ambos podem ser motores muito fortes do crescimento e da criação de emprego, com a modernização das economias europeias”.

O primeiro-ministro considerou que é necessário “reforçar o investimento naquilo que é inovador, no mercado digital, fundamental para a nova sociedade digital” e que representa “uma grande oportunidade de desenvolvimento da economia europeia”, e apontou que a união da energia é uma “peça essencial para poder responder ao grande desafio que se coloca à humanidade, que é o desafio das alterações climáticas”.

“Há por outro lado outro desafio fundamental, que felizmente hoje está na ordem do dia e que terá um momento importante em março quando se realizar a cimeira da zona euro, que é completar a UEM”, referiu, reforçando uma ideia “ratificada” pelos sete governantes na declaração hoje adotada na capital italiana.

“É fundamental que zona euro tenha não só os mecanismos que possam fazer face a uma nova crise, mas sobretudo que tenha os mecanismos que previna a existência de qualquer nova crise, e para que isso aconteça é essencial reforçar os instrumentos para a convergência económica e para a convergência social”, defendeu.

Este encontro dos sete países do Sul da UE teve lugar apenas três dias antes de antes de um ministro de um país do sul da Europa assumir pela primeira vez a presidência do Eurogrupo: Mário Centeno sucederá no próximo sábado ao holandês Jeroen Dijsselbloem na liderança do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro.

No encontro, realizado na Villa Madama, participaram, além de António Costa, o Presidente francês, Emmanuel Macron, os chefes de Governo de Itália, Paolo Gentiloni, de Espanha, Mariano Rajoy, da Grécia, Alexis Tsipras, e de Malta, Joseph Muscat, e o Presidente cipriota, Nicos Anastasiades.

“Só aproximando as nossas economias e os nossos níveis de desenvolvimento consolidaremos e daremos estabilidade duradoura à zona euro, e para que isso aconteça é fundamental que a zona euro tenha a capacidade orçamental adequada que nos permita a todos fazer os investimentos necessários, eliminar os bloqueios estruturais à nossa competitividade e reforçar o nosso potencial de crescimento”, disse.

António Costa falava numa conferência de imprensa conjunta após a sessão de trabalhos da IV Cimeira dos Países do Sul da UE – que junta os chefes de Estado e de Governo de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Malta -, na qual os sete líderes fizeram declarações sem direito a perguntas dos jornalistas.

“Para que os cidadãos acreditem no futuro da Europa, é essencial que juntos demos força ao crescimento económico e à criação de emprego, que felizmente temos todos encontrado no último ano”, referiu o primeiro-ministro.

Segundo Costa, “para que isso aconteça, as prioridades são muito claras”: o mercado digital e a união da energia, pois “ambos podem ser motores muito fortes do crescimento e da criação de emprego, com a modernização das economias europeias”.

O primeiro-ministro considerou que é necessário “reforçar o investimento naquilo que é inovador, no mercado digital, fundamental para a nova sociedade digital” e que representa “uma grande oportunidade de desenvolvimento da economia europeia”, e apontou que a união da energia é uma “peça essencial para poder responder ao grande desafio que se coloca à humanidade, que é o desafio das alterações climáticas”.

“Há por outro lado outro desafio fundamental, que felizmente hoje está na ordem do dia e que terá um momento importante em março quando se realizar a cimeira da zona euro, que é completar a UEM”, referiu, reforçando uma ideia “ratificada” pelos sete governantes na declaração hoje adotada na capital italiana.

“É fundamental que zona euro tenha não só os mecanismos que possam fazer face a uma nova crise, mas sobretudo que tenha os mecanismos que previna a existência de qualquer nova crise, e para que isso aconteça é essencial reforçar os instrumentos para a convergência económica e para a convergência social”, defendeu.

Este encontro dos sete países do Sul da UE teve lugar apenas três dias antes de antes de um ministro de um país do sul da Europa assumir pela primeira vez a presidência do Eurogrupo: Mário Centeno sucederá no próximo sábado ao holandês Jeroen Dijsselbloem na liderança do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro.

No encontro, realizado na Villa Madama, participaram, além de António Costa, o Presidente francês, Emmanuel Macron, os chefes de Governo de Itália, Paolo Gentiloni, de Espanha, Mariano Rajoy, da Grécia, Alexis Tsipras, e de Malta, Joseph Muscat, e o Presidente cipriota, Nicos Anastasiades.


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