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Vitória "gorda" do FC Porto em Paços de Ferreira
Uma entrada fulgurante e alguma felicidade final em Paços de Ferreira garantiram ao FC Porto a 23.ª vitória (3-0) em 26 jogos oficiais em 2010/2011 e a manutenção da liderança na Liga de futebol, na 14.ª jornada
Vitória "gorda" do FC Porto em Paços de Ferreira

Autor: Lusa/AOnline

Otamendi inaugurou o marcador aos 11 minutos, coroando a superioridade absoluta do FC Porto na primeira fase, Hulk, numa grande penalidade duvidosa, fez o 2-0, já nos descontos, aos 90+1, e Walter, aos 90+4, fechou a contagem, naquele que constitui o nono triunfo conseguido na Mata Real.

André Villas-Boas disse ter sido o presidente do Paços de Ferreira, Carlos Barbosa, a despertar o FC Porto e a centrá-lo no jogo da Mata Real, numa altura em que o balneário do Dragão – fez questão de dizer – se concentrava nas férias de Natal, num discurso para o interior do clube que funcionou plenamente... no primeiro tempo.

Os líderes da Liga entraram fortes, a pressionar e a jogar em antecipação, conseguindo, com relativa facilidade, colocar a bola nas faixas laterais, com os laterais, em especial Álvaro Pereira, muito activos nas acções ofensivas.

O Paços de Ferreira não conseguia ter a bola ou lançar contra-ataques e foi sem surpresa que o FC Porto inaugurou o marcador, aos 11 minutos, num cabeceamento, na área e sem oposição, de Otamendi, a corresponder a um livre de Hulk.

O internacional argentino, que podia ter “bisado” aos 32 minutos, apontou o terceiro golo com a camisola do FC Porto, o segundo para a Liga, num gesto que podia ter sido repetido mais vezes no primeiro tempo pelos seus companheiros: Sapunaru, Falcão, por duas vezes, e Hulk tiveram a possibilidade de aumentar a vantagem.

Os “castores”, remataram pela primeira vez à baliza aos 17 minutos, por Pizzi, e só voltariam a mostrar-se a partir dos 30, coincidindo com uma fase menos pressionante do meio-campo “azul-e-branco”, com destaque para dois movimentos de Mário Rondon, aos 33 e 37 minutos.

O Paços de Ferreira entrou transfigurado na segunda metade, com Rondon em evidência, ao dispor de uma mão cheia de oportunidades de golo, com destaque para as duas vezes em que surgiu na cara de Helton e não conseguiu marcar, aos 48 e 51 minutos.

O FC Porto tinha mais dificuldades em ligar o jogo e só melhorou com a entrada de Souza para o meio-campo, em substituição do “apagado” James, conseguindo chegar ao golo, contra a corrente e já nos descontos, aos 90+1, na transformação de uma grande penalidade muito contestada pelos locais, por alegada mão na bola de David Simão na área pacense.

O jogo estava decidido, mas no último lance do jogo, Walter apontou o terceiro golo da noite, o seu segundo na Liga, num resultado demasiado pesado para o que se passou em campo.

Com este resultado, o FC Porto, líder destacado da Liga portuguesa de futebol, manteve a sua margem de segurança face ao Benfica, de oito pontos, antes da interrupção do campeonato, até janeiro de 2011.

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