Açoriano Oriental
Vasco Cordeiro diz que foram lançadas bases para bom entendimento com a China
O presidente do Governo dos Açores declarou hoje, após uma reunião com o ministro do Mar da China, que foram lançadas as bases para um "bom entendimento" entre a região e aquele país asiático.
Vasco Cordeiro diz que foram lançadas bases para bom entendimento com a China

Autor: Lusa/AO Online

“A reunião de hoje foi importante porque permitiu, ao mais alto nível, construir as bases para um bom entendimento que vem sendo já trabalhado e delineado ao longo dos últimos anos”, afirmou Vasco Cordeiro aos jornalistas, no final de uma audiência concedida a Wang Hong, em Ponta Delgada.

Frisando que o encontro foi “muito produtivo”, o governante açoriano referiu que a deslocação de Wang Hong permitiu um “melhor conhecimento daqueles que são os aspetos que os Açores também têm para oferecer, sobretudo no domínio do mar”.

“Quer individualmente, quer em parcerias com outros países, temos condições para transformar, efetivamente, o mar num motor de desenvolvimento e de progresso para a nossa região”, disse, reconhecendo que isso “não se faz de uma hora para a outra” e é um processo “permanentemente em construção”.

O ministro do Mar da China declarou que existem condições para desenvolver a cooperação com os Açores, designadamente ao nível do mar, área em que, afirmou, há no arquipélago “muito potencial”.

Wang Hong sublinhou ter uma visão comum com o presidente do Governo dos Açores sobre o mar e sublinhou as “excelentes condições” que o arquipélago oferece em termos turísticos.

O responsável chinês apontou também as potencialidades que existem em termos de cooperação científica.

O Governo dos Açores, no quadro de cooperação com a China, promoveu a 23 de maio um ‘workshop’ de cooperação científica, na área das ciências do mar.

A iniciativa contou com a participação de cerca de duas dezenas de investigadores de institutos da China e de vários departamentos da Universidade dos Açores.

O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu, declarou, na altura, que os institutos de oceanografia chineses estão a desenvolver projetos que se podem articular com estudos realizados pela academia açoriana.

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