Açoriano Oriental
Vasco Cordeiro diz que críticas a executivo e SATA sobre CTT são "hipócritas

O presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, considerou "injustas e hipócritas" as críticas feitas ao executivo que lidera e à SATA sobre o serviço dos CTT no arquipélago.


Autor: Lusa/AO online

"Um dos episódios mais recentes em que se exige à SATA, e já agora, ao Governo Regional, que resolva, tem a ver com o mau serviço prestado pelos CTT às açorianas e açorianos. Trata-se do exemplo acabado de uma crítica injusta e hipócrita", afirmou o líder do executivo açoriano.

Vasco Cordeiro sustenta que "a SATA está a colaborar com os CTT e garante que, em cada um dos voos que partem de Lisboa com destino aos Açores, há disponibilidade de acomodar 250 Kg de correio".

E concretizou: "Para termos uma ideia mais concreta da relação entre esta oferta e a procura, podemos dizer que, nos últimos três meses, e, portanto, incluindo o natal, a média, repito, média, por voo ficou abaixo dessa quantidade, em concreto, a utilização foi de 240 Kg".

O governante falava na sessão de batismo do Airbus 321 Neo, novo avião da SATA que hoje foi apresentado à imprensa e convidados no aeroporto de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

O líder do executivo socialista diz que "lá e cá", no continente e nos Açores, as críticas ao Governo Regional sobre os CTT são feitas "exatamente pelos dois partidos políticos que, no Governo da República, tiveram a responsabilidade de privatizar a totalidade" da empresa, numa alusão a PSD e CDS-PP.

"Por incompetência ou simples negligência, [PSD e CDS] não acautelaram aquilo que é da única e exclusiva responsabilidade da empresa que venderam solucionar: a qualidade do serviço para os Açores, o não encerramento de estações de correio nos Açores", prosseguiu.

O presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda, esteve na semana passada no parlamento, onde admitiu que a empresa tem "um problema sério nos Açores" que tem a ver com os transportes.

"É um drama que vivemos, temos chamado a atenção de todas as entidades", disse, explicando que muitas vezes a Força Aérea "faz o favor de levar o saco do correio", uma vez que a empresa não consegue espaço na TAP ou SATA.

Este é um problema "em todas as ilhas", disse, agradecendo todas as ajudas para resolver o problema.


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