Autor: Lusa/AO online
“O caminho para vencer o desafio com sucesso é o reforço da capacidade exportadora da nossa economia, temos que apostar em força, com ambição e determinação no reforço das exportações”, afirmou Vasco Cordeiro, num comício na Casa do Povo da Beira, no concelho das Velas, em S. Jorge.
O candidato socialista apresentou três medidas que considera “essenciais” para promover o aumento das exportações açorianas, nomeadamente um programa de reforço da competitividade, a via verde e o balcão do exportador e uma linha de crédito para a exportação.
Vasco Cordeiro defendeu que o reforço da capacidade exportadora da região é uma questão que “tem a ver com todas as ilhas”, frisando que S. Jorge “é um exemplo do potencial de exportação” no que se refere ao setor dos laticínios, às cooperativas e à Fábrica de Conservas de Santa Catarina.
“Acredito que têm potencial para crescer e criar mais riqueza e mais emprego”, afirmou, acrescentando que conhece “bem” os problemas que enfrentam, numa alusão ao facto de ter exercido o cargo de secretário regional da Economia.
Dirigindo-se diretamente aos trabalhadores da conserveira de Santa Catarina, aos produtores de leite e aos trabalhadores das cooperativas, assegurou que “estas indústrias não cairão com um governo do PS”.
Ainda no que se refere ao reforço das exportações, Vasco Cordeiro assumiu o compromisso de “ampliar o cais comercial de S. Jorge”, assegurando que se trata de “um investimento para concretizar na próxima legislatura”.
Vasco Cordeiro defendeu ser “essencial a clareza e a transparência” quanto ao que o PS pretende fazer “com a confiança que pede aos açorianos”, para não colocar em causa a esperança e a confiança, que são “os alicerces para que os Açores possam seguir em frente”.
“O PS tem condições para unir as nove ilhas dos Açores no desígnio de ganhar o futuro”, afirmou o candidato socialista, criticando a “cartilha pela qual se rege o Governo da República do PSD que despeja mais austeridade em cima dos açorianos”.
Nesse sentido, considerou ser “importante que os Açores digam a 14 de outubro que não querem a mesma cartilha do Governo da República, não querem que lhes tragam mais austeridade”.