Açoriano Oriental
Valor das casas volta a cair em agosto em todo o país
O valor médio de avaliação bancária de habitação voltou a cair em 0,5 por cento em agosto relativamente ao mês anterior, atingindo os 1.028 euros por metro quadrado, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Valor das casas volta a cair em agosto em todo o país

Autor: Lusa/AO online

Aquele organismo, no seu inquérito à avaliação bancária na habitação, refere também que, quando comparado com agosto de 2011, o valor médio teve uma quebra de 7,0 por cento.

O inquérito à avaliação bancária na habitação (IABH) recolhe informação caraterizadora dos alojamentos que são objeto de financiamento bancário e em cujo processo há lugar a uma avaliação técnica de cada imóvel.

Assim, o INE indica que nas áreas metropolitanas de Lisboa, com um valor médio de 1.225 euros/m2, e do Porto (970 euros/m2), as variações em cadeia foram, respetivamente, de -0,9 por cento e de 0,1 por cento, sendo que, comparando com o período homólogo, o valor médio destas áreas metropolitanas diminuiu 8,3 por cento e 7,4 por cento.

Segundo o organismo estatístico, apenas a região do Alentejo e a região autónoma dos Açores registaram acréscimos do valor médio de avaliação, de 0,4 por cento e de 1,8 por cento, respetivamente, sendo que as restantes regiões apresentaram variações em cadeia negativas, tendo a mais intensa sido observada na região do Algarve (-3,0 por cento).

Em termos homólogos, todas as regiões apresentaram variações homólogas negativas, com destaque para as regiões de Lisboa (-8,3 por cento), Norte (-5,8 por cento) e Centro (-8,2 por cento).

O valor médio de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.054 euros/m2 em agosto, representando uma diminuição de 0,6 por cento face a julho, "refletindo em particular a redução de 0,9 por cento observada na região de Lisboa (valor médio de 1210 euros/m2)", adianta.

O INE refere também que, por comparação com julho e face à média do país, a análise dos índices do valor médio de avaliação bancária de habitação por NUTS III "mostrou decréscimos em 13 das 30 regiões analisadas, tendo a região do Alto Alentejo registado a diminuição mais acentuada (-4,1 por cento)".

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