Açoriano Oriental
UGT/Açores quer avaliação das medidas regionais para emprego e competitividade
O líder da UGT/Açores propôs hoje a avaliação, por parte dos parceiros sociais, das 60 medidas do Governo Regional contempladas na Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial.

Autor: Lusa/AO Online

“Tivemos a possibilidade de apresentar um requerimento que não é mais do que a avaliação das 60 medidas da Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial, que queremos que seja analisada pela comissão permanente do Conselho Regional de Concertação Estratégica”, declarou António Ferreira.

O sindicalista falava aos jornalistas após a apresentação aos parceiros sociais da proposta do Programa Operacional dos Açores (POA), em Ponta Delgada, pelo vice-presidente do Governo Regional, em sede do Conselho Regional de Concertação Estratégica.

António Ferreira frisou que o documento que irá resultar desta avaliação “será depois uma mais-valia para tomar novas iniciativas direcionadas para o emprego” nos Açores.

O dirigente da UGT/Açores manifestou a sua “preocupação” em relação aos valores do desemprego na região, em particular com o desemprego jovem.

“O desemprego estrutural tem de ser combatido através da aprovação de políticas de crescimento económico, por via da iniciativa privada, com o compromisso de criar mais e melhor emprego”, referiu o sindicalista, que saúda todas as políticas públicas direcionadas para apoiar o desenvolvimento da economia e agentes económicos.

O presidente da Federação Agrícola dos Açores considerou, por seu turno, o Programa Operacional dos Açores um documento “bem estruturado” e que “agrada”, tendo salvaguardado que o FEDER e o FSE podem complementar alguns investimentos que são necessários no setor agrícola, nomeadamente face a um eventual esgotamento do programa PRORURAL.

Jorge Rita considerou “fundamental que haja uma boa execução” dos fundos comunitários por parte da indústria e da produção, contando-se, para o efeito, com a comparticipação futura do Governo dos Açores para os projetos a desenvolver.

Vítor Silva, dirigente da CGTP/Açores, considerou que, na perspetiva do emprego, “não basta criar postos de trabalho”, salvaguardando que estes que têm de ser permanentes e não precários.

O sindicalista aponta como “positiva” a aposta na formação profissional de jovens, mas defende que a requalificação de trabalhadores com mais idade é também uma necessidade

Vítor Silva defendeu, por outro lado, a reativação da Comissão Permanente da Concertação Estratégica, visando acompanhar as situações do POA relativas ao emprego e formação profissional.

O líder da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores concordou, “em termos genéricos”, com os princípios e os objetivos estratégicos do POA, considerando que o envelope financeiro para 2014-2020 será “extraordinariamente importante” face às dificuldades que vivem as empresas regionais.

“Este quadro surge numa altura imprescindível e que vai, com certeza, criar uma situação benéfica para as empresas e os trabalhadores”, declarou Humberto Goulart.

Depois da audição dos parceiros sociais, o presidente do Governo dos Açores vai ouvir quarta-feira, sobre o POA, os partidos com assento parlamentar.

 

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