Açoriano Oriental
UE sabe que precisa de atacar problemas para evitar mais "exits"
O primeiro-ministro considerou que a cimeira de hoje em Bratislava, a primeira de várias sobre o futuro da União Europeia, foi "construtiva" e demonstrou que existe a noção de que é necessário atacar os problemas antes de novos "exits".
UE sabe que precisa de atacar problemas para evitar mais "exits"

Autor: Lusa/AO Online

À saída da reunião informal que juntou na capital eslovaca 27 Estados-membros (o Reino Unido não participou), António Costa sublinhou que “hoje era sobretudo um primeiro encontro, onde o que se procurou fazer foi um diagnóstico” e “procurar identificar as linhas prioritárias para os próximos meses”, havendo um agora roteiro que prosseguirá até março de 2017.

“Esta era uma reunião informal que visava precisamente fazer um diagnóstico livre e fixar prioridades e um método de trabalho. Vamos ter sequência, quer nos conselhos formais que terão lugar em outubro e dezembro, quer num novo conselho informal que terá lugar em Malta no princípio de 2017 e finalmente com um conselho que terá lugar em março em Roma, a propósito do aniversário do Tratado de Roma, e em que será consagrado o conjunto da resposta da União”, explicitou.

António Costa referiu que a questão da saída do Reino Unido da UE (o chamado 'Brexit') foi abordada, sobretudo ao nível de calendário que está a ser estudado, mas sublinhou que a discussão não se centrou aí, mas em como evitar novas saídas.

“Concentrámo-nos sobretudo foi em tratar de responder àquilo que são os problemas europeus, e que não são consequência do Brexit; alguns deles serão mesmo causa do 'Brexit'. E antes que haja mais «exits», é preciso atacar e resolver os problemas, e é isso que ficou aqui estabelecido”, disse.

Costa reiterou que a cimeira de Bratislava “foi importante a vários níveis”, o primeiro dos quais o “consenso entre todos em verificar o óbvio, que não é possível esconder o sol com a peneira, e que objetivamente a Europa confronta-se com problemas estruturais graves, desde a união económica e monetária à crise das migrações, à ameaça terrorista e à segurança externa”.

 

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