Açoriano Oriental
Trump defende postura "dura e decisiva" contra ameaça norte-coreana

O Presidente dos Estados Unidos defendeu uma postura internacional "dura e decisiva" perante "o perigo que apresenta" a Coreia do Norte, saudando "após muitos anos de fracasso" as recentes sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

Trump defende postura "dura e decisiva" contra ameaça norte-coreana

Autor: Lusa/AO online

"Após muitos anos de fracasso, os países estão a unir-se para abordar finalmente o perigo que apresenta a Coreia do Norte. Devemos ser duros e decisivos", escreveu Donald Trump na sua conta na rede social de mensagens 'online' Twitter.

No passado fim de semana, o Conselho de Segurança da ONU adotou, por unanimidade, uma resolução reforçando fortemente as sanções impostas à Coreia do Norte, que, caso for respeitada, privará o regime de Pyongyang de mil milhões de dólares de receitas anuais.

Numa reação aos programas balístico e nuclear norte-coreanos, o texto representou um êxito para os Estados Unidos, que conseguiram convencer a China -- principal apoiante do regime liderado por Kim Jong-Un - e a Rússia a aumentar a pressão internacional sobre a Coreia do Norte, acusada de ser uma "ameaça global".

O chefe de Estado norte-americano, que está a gozar um período de férias no seu clube de golfe de Bedminster (Nova Jersey), publicou esta mensagem depois de ter divulgado um 'tweet' com uma notícia de segunda-feira da estação Fox que dava conta que a Coreia do Norte teria lançado, há alguns dias, dois mísseis anti-navio a partir de um navio patrulha na costa leste do país.

Segundo o canal de televisão norte-americano, que atribuiu a informação a fontes oficiais americanas não identificadas, é a primeira vez desde 2014 que este tipo de míssil é lançado a partir deste tipo de plataforma.

Enquanto Trump lança mensagens de pressão a partir do Twitter, o chefe da diplomacia norte-americana, Rex Tillerson, está a realizar um périplo pelo sudeste asiático, durante o qual manteve contactos com os seus homólogos da China, Rússia e Coreia do Sul. Todos reiteraram o respetivo apoio às recentes sanções aprovadas no seio do Conselho de Segurança.

As sanções (resolução 2371) visam proibir a obtenção de receitas das exportações norte-coreanas, nomeadamente nos setores do carvão, do ferro e das pescas.

Esta nova resolução tem por objetivo obrigar Pyongyang a negociar, após o seu primeiro disparo de um míssil intercontinental, a 04 de julho, considerado pelas grandes potências como uma ameaça para a segurança mundial.

A Coreia do Norte procedeu a 28 de julho ao disparo de um segundo engenho similar.

Desde o primeiro ensaio nuclear norte-coreano, em 2006, as Nações Unidas já tinham avançado com outros seis pacotes de sanções à Coreia do Norte.


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