Açoriano Oriental
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Tratamento de madeiras infestadas por térmitas é feito há 2 anos
O secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, afirmou hoje que o tratamento de madeiras infestadas por térmitas está a ser feito em todas as ilhas dos Açores onde o problema foi identificado, exceto no Pico, onde as térmitas foram detetadas há pouco tempo.
Tratamento de madeiras infestadas por térmitas é feito há 2 anos

Autor: LUSA/AOnline

“Esta empresa recebe e trata desde há dois anos madeiras infestadas com térmitas em S. Miguel e na Terceira”, afirmou Álamo Meneses, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita à empresa privada envolvida no tratamento de madeiras infestadas por térmitas.

O secretário regional acrescentou que “nas restantes ilhas em que foram encontradas térmitas [S. Jorge, Faial e Santa Maria] também há soluções”, mas reconheceu que há uma exceção na ilha do Pico, porque “só foram identificadas térmitas há pouco tempo”.

Álamo Meneses assegurou que “o que está previsto na legislação sobre as térmitas está operacionalizado”, salientando que nas duas ilhas onde existem maiores quantidades de madeira infestada (Terceira e S. Miguel) a destruição é assegurada pela empresa Tecnovia, que tem “todas as condições para o fazer, com toda a segurança, economia e vantagens ambientais, já que a madeira é depois transformada em energia”.

O secretário regional frisou que se trata de uma empresa privada que faz o trabalho a um preço “apelativo”, evitando “um investimento público quando já existe um investimento privado”.

As madeiras podem ser recolhidas pela empresa ou transportadas pelos proprietários até ao local onde é triturada, queimada a 800 graus centígrados e transformada em energia, a um preço que pode variar entre cinco e 32 euros por tonelada.

Álamo Meneses acrescentou que um dos objetivos do governo é “fomentar o aparecimento de investimentos nesta área”.

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