Açoriano Oriental
Liga Sagres
Tetracampeão cumpriu com a obrigação
FC Porto, com golos de Tomas Costa, Falcao e Varela, venceu em casa a Naval por 3-0 e colocou-se a sete pontos do líder Benfica
Tetracampeão cumpriu com a obrigação

Autor: Lusa/Aonline
Com menos um jogo do que primeiro colocado, o FC Porto passou a somar 39 pontos (contra 46) e, sem encantar ante a Naval - apesar dos três golos -, soube dar a melhor resposta, depois do empate dos “encarnados” em Setúbal (1-1, sábado).
Tomas Costa, aos 39 minutos, abriu o marcador, na sequência de um livre indirecto, aparentemente mal assinalado pelo árbitro Hugo Miguel. Terá sido Álvaro Pereira a baixar em demasia a cabeça dentro da área e não jogo perigoso do jogador da Naval.
Já no segundo tempo, aos 79 minutos, e após um livre de Tomas Costa, Falcao deu a melhor resposta a uma assistência de Bruno Alves e voltou a “facturar”, tal como já tinha feito no “bis” da goleada imposta terça feira ao Sporting por 5-2, para a Taça de Portugal.
Aos 88 minutos, Varela fez o golo do jogo, com um bom remate de fora da área.
Ainda assim, o tetracampeão português cumpriu com a obrigação e, além de se aproximar do Benfica, colocou ainda sob pressão o Sporting de Braga, segundo classificado, com 42 pontos (joga segunda feira em Lisboa, com o Belenenses).
Com o defesa central Bruno Alves de regresso, após ausência inexplicável dos convocados para o confronto com o Sporting, o treinador Jesualdo Ferreira manteve um 4x3x3 característico, com Helton, na baliza, uma defesa ainda com Fucile, Rolando e Álvaro Pereira, ficando os médios Tomas Costa, Ruben Micael e Bellushi atrás dos avançados Mariano Gonzalez, Varela e Falcao.
Do lado da equipa da Figueira da Foz, Augusto Inácio chamou Peiser para a baliza, Carlitos, Gomis, Diego e Daniel Cruz para a defesa, com Lazaroni, Godemeche e Alex Hauw como médios e atrás de Davide, Bolívia e Camora, os jogadores com características mais ofensivas.
Motivado pela possibilidade de aproximar-se do Benfica, o FC Porto entrou a dominar, como se impunha, embora com dificuldade para criar perigo junto à área adversária.
Ainda assim - e apesar do festival de passes errados -, Falcao deu o primeiro sinal da ambição portista, aos sete minutos, ao enviar ligeiramente por cima, na sequência de uma excelente jogada entre Bellushi e Fucile.
Sem qualquer complexo, a Naval procurava sair em contra-ataque, mas foi de novo o FC Porto a criar perigo, desta vez aos 28 minutos, num livre bem transformado por Bruno Alves, para defesa apertada, mas segura, de Peiser.
O golo do FC Porto surgiu, contudo, aos 39 minutos: o árbitro Hugo Miguel pareceu ter ajuizado mal jogo perigoso dentro da área (foi Álvaro Pereira a baixar muito a cabeça) e Tomás Costa, após passe para o lado, deu a melhor sequência ao livre indirecto, com a bola a atraiçoar o guarda-redes da Naval, ao embater num companheiro de equipa.
À entrada para a segunda parte, Augusto Inácio chamou Fábio Júnior para o lugar de Davide, mas foi de novo o FC Porto a entrar mais dinâmico: aos 52 minutos, Tomas Costa atirou ligeiramente ao lado, após assistência de Falcao.
Aos 56 minutos, Bolívia cabeceou para defesa para canto de Helton, e, aos 66, Ruben Micael ia aumentando, mas o remate saiu ao lado, após passe perfeito de Álvaro Pereira.
Simplício, aos 76 minutos, ia estragando a festa dos portistas, mas foram mesmo Falcao e Varela a festejar, aos 79 e 88, com os dois últimos golos do encontro.
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