Açoriano Oriental
Teresa Caeiro diz que PS e PSD não sabem gerir recursos públicos
A vice-presidente do CDS-PP Teresa Caeiro considerou hoje que PS e PSD "não sabem gerir recursos públicos", apelando ao voto no CDS-PP Açores, nas próximas eleições regionais, que se disputam a 14 de outubro.
Teresa Caeiro diz que PS e PSD não sabem gerir recursos públicos

Autor: lusa/AO Online

 

"Nem o PS nem o PSD sabem gerir os recursos públicos e, sobretudo, não os sabem gerir a bem dos mais vulneráveis", frisou, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao centro de atividades ocupacionais da Misericórdia da Horta, na ilha do Faial.

Teresa Caeiro deu como exemplo dessa má gestão, o caso da instituição que visitou com o líder regional do partido, Artur Lima, que revelou aguardar pelo pagamento de uma dívida de 600 mil euros do executivo açoriano do PS.

A vice-presidente centrista salientou que "para o CDS o desenvolvimento de uma região e de um país mede-se pela forma como se trata os mais vulneráveis e os mais carenciados" e não "por sinais exteriores de riqueza, por obras suntuárias, por edifícios supérfluos, nem por obras que são apenas para fazer espetáculo e ganhar eleições".

"Aqui tal como no continente, o CDS está na vanguarda das preocupações sociais, trabalha muito mais e faz realmente a diferença", frisou, acrescentando que o CDS nacional está muito empenhado nestas eleições regionais.

Por sua vez, o líder regional do CDS-PP, Artur Lima, que é também o cabeça de lista do partido nas eleições que se disputam a 14 de outubro, acusou o PS de gerir a saúde "com os pés, em vez de gerir com a cabeça".

"O que encontramos são dívidas camufladas como esta, a juntar a dezenas e dezenas, que dão os tais milhões e depois dizemos que as nossas contas estão muito equilibradas", salientou, referindo-se à dívida revelada pela Misericórdia da Horta e a "milhões" em dívida "à indústria farmacêutica, a fornecedores, a outras Santas Casas e a outras IPSS".

Artur Lima considerou que "o Partido Socialista deve ser fortemente penalizado por aquilo que está a fazer não às instituições, mas aos utentes", prometendo, se formar governo, aumentar o valor do complemento para aquisição de medicamentos pelos idosos (COMPAMID) e alarga-lo aos cidadãos portadores de deficiência.

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