Açoriano Oriental
TAP realizou 78 voos e cancelou mais de 100 dos 291 programados
TAP realizou, até ao final da manhã deste sábado, 78 voos dos 135 assegurados pelos serviços mínimos e cancelou entre 100 e 110 do total de 291 agendados, segundo dia da greve dos tripulantes de cabine.
TAP realizou 78 voos e cancelou mais de 100 dos 291 programados

Autor: AO/Lusa

 

Fonte oficial da transportadora área nacional disse à agência Lusa que, além dos 78 voos dos 135 assegurados pelos serviços mínimos, com partidas dos aeroportos portugueses, "foram efetuados ainda outros dois, com tripulações que se apresentaram ao serviço".

Com estes dois voos, o número total fixou-se em 80 voos às 12:00, enquanto se registaram entre 100 e 110 cancelamentos do total de 291 previstos para  este sábado, incluindo os 135 dos serviços mínimos.

Significa que faltam realizar 55 voos dos 135 que têm de ser assegurados pelos serviços mínimos, decretados pelo Conselho Económico e Social (CES).

Nos mais de uma centena de voos cancelados, a fonte oficial da TAP referiu que "a maior parte dos passageiros foram recolocados noutros voos", alguns operados pela Portugália.

Quanto aos 2.500 passageiros com voos programados para este sábado que não tinham sido contactados pela TAP, a empresa referiu que, "ao longo na noite" de sexta-feira "e durante o dia de hoje", as situações "têm vindo a ser tratadas e, seguramente, que estão resolvidas em 50 por cento".

A fonte oficial da TAP referiu que o número de reservas para hoje era de 30.000 e que a impossibilidade de contacto com 2.500 passageiros desse universo se deveu ao facto de a TAP "não ter o contacto ou por estarem eventualmente em trânsito".

"A TAP fez a reacomodação de passageiros ou reprogramou os seus voos em dias que não os de greve, em função das suas conveniências e das possibilidades da TAP", disse a fonte oficial.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convocou a greve, garantiu que "apenas seis tripulantes de cabine se apresentaram até às 12:00" no aeroporto de Lisboa e que, entre estes, "nenhum chefe de cabine" compareceu no terminal daqueles profissionais.

Nuno Fonseca, dirigente do SNPVAC, sublinhou que, embora não tenha ainda registo concreto de paralisação dos tripulantes de cabine, "a greve tem uma adesão grande".

A greve convocada pelo SNPVAC, filiado na UGT, tem como propósito exigir da TAP o cumprimento de Acordo de Empresa, em vigor desde 2006, designadamente o direito a um fim de semana de descanso de sete em sete semanas e um planeamento atempado das escalas de serviço.

A paralisação dos tripulantes de cabine da TAP está repartida em dois períodos: o primeiro começou entre as 00:00 e as 23:59 de quinta-feira passada e continua este sábado, o segundo será a 30 de novembro e 02 de dezembro.

 

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