Autor: Lusa/AO Online
“Há princípios que são de vida. O ter pai e mãe é um deles, por muito que muitos queiram perverter o superior interesse das crianças e adolescentes, em benefício dos seus estereótipos institucionais ou traumas pessoais”, sublinha a associação, em comunicado.
Para a Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Defesa dos Direitos dos Filhos (APIPDDF), a celebração deste dia é uma oportunidade para serem lembrados “os direitos das crianças sem qualquer distinção”.
É igualmente uma ocasião para que “todos, desde os pais aos governos, se empenhem no reconhecimento destes direitos, traduzindo-o em práticas de vida que impliquem a coesão pessoal e social e iniciativas legislativas e, deste modo, a existência de uma sociedade mais igualitária”.
Nesta efeméride, a associação recorda o princípio 6.º da Declaração Universal dos Direitos da Criança: “Para o desenvolvimento completo e harmonioso da sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão, devendo ser criada, sempre que possível, com os cuidados e sob responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material.”
A associação considera que “a melhor forma de assegurar os direitos das crianças” passa “pelos pais separarem o seu conflito conjugal, dos direitos e deveres de ambos, como pai e mãe, dos seus filhos”.
O superior interesse da criança passa, segundo a associação, pelo “direito a ter pai e mãe a vida inteira, ainda que estes se separem”.