Açoriano Oriental
Submarino teleguiado volta ao fundo do mar à procura de restos do avião da Malaysia Airlines
O submarino teleguiado Bluefin-21 iniciou hoje a sua segunda missão no Oceano Índico para procurar destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido a 08 de março com 239 pessoas a bordo.
Submarino teleguiado volta ao fundo do mar à procura de restos do avião da Malaysia Airlines

Autor: Lusa/AO online

 

A segunda missão do submarino acontece depois de, na terça-feira, o próprio veículo ter abortado automaticamente a primeira missão após ter ultrapassado a profundidade máxima de 4.500 metros para que estava programado.

Entretanto os peritos do centro de coordenação de buscas concluíram não terem encontrado qualquer objeto de interesse nos dados recolhidos pelo submarino na sua primeira missão.

O minissubmarino tinha sido lançado à água na terça-feira para cartografar durante 24 horas o fundo do oceano a cerca de 4.500 metros de profundidade, mas abortou a missão após seis horas de trabalho.

O centro de coordenação das operações de busca está a centrar as investigações numa zona com cerca de 40 quilómetros quadrados onde os especialistas acreditam que a aeronave se despenhou.

Na mesma zona foi identificada domingo uma mancha de óleo ou combustível que foi parcialmente recolhida para análises que vão determinar a sua relação com o avião desaparecido.

Além das buscas no fundo do oceano, 11 aviões militares, três aeronaves civis e 11 navios continuar a rastrear uma área de 55.151 quilómetros quadrados, a 2.087 quilómetros a noroeste de Perth, em missões de busca visual para identificar eventuais destroços do avião desaparecido.

O voo MH370 da Malaysia Airlines descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 08 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde.

O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois da descolagem e mudou de rota numa “ação deliberada” de quem estava aos comandos da aeronave, cruzou o Estreito de Malaca na direção contrária à rota prevista e manteve esse sentido até, acreditam os investigadores, se despenhar no Oceano Índico.

No avião seguiam 153 cidadãos chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizavam passaportes roubados a um italiano e a um austríaco.

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