Açoriano Oriental
Som captado no Índico no dia do desaparecimento do voo MH370 não era do avião malaio
Pesquisadores australianos revelaram hoje que o som captado no Oceano Índico no dia em que o Boeing da companhia malaia desapareceu, resultou de uma atividade geológica e não do embate de um avião no solo marítimo.

Autor: Lusa/AO Online

Num estudo hoje publicado, a revista científica Nature afirma que se “goraram as expetativas” de os sinais acústicos, semelhantes aos emitidos pelas caixas negras dos aviões, intercetados no solo do Oceano Índico poderem ajudar a localizar o avião, que desaparecido em março ainda sem qualquer razão plausível.

Os dados de um sensor “sugerem que o sinal provavelmente resultou de atividade geológica e não do som de um avião ter colidido com a superfície do oceano”, refere a edição de hoje da revista Nature.

O voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing 777, descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 08 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde, mas despareceu dos radares cerca de 40 minutos depois de partir.

Desde então vários países concentraram inúmeros meios aéreos e navais em ações de busca no oceano Índico, mas sem quaisquer resultados.

Meses depois, uma equipa de cientistas australianos afirmou ter gravado um "ruído estranho" provavelmente de um impacto no oceano.

Os sinais inicialmente relatados foram descobertos por um grupo de acústica do oceano do Centro da Marinha e Tecnologia da Universidade de Curtin, em Perth, na Austrália, quando estudavam os dados de uma estação acústica em Perth Canyon, cerca de 40 quilómetros a oeste de Rottnest Island, na costa oeste do país.

Segundo aquela publicação, estudos posteriores levados a cabo por investigadores australianos de diferentes instituições científicas do país deram conta de que o local onde ocorreu a atividade geológica situa-se longe do local anteriormente apontado, entre o Corno de África e a Índia.

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