Autor: Lusa/AO Online
O primeiro balanço do ataque à discoteca/restaurante do Cairo apontava para 12 vítimas mortais.
O responsável de Aguza, Ahmed Abdelrahim, assegurou que se tratou de “um evento criminoso”, provavelmente devido a uma disputa, e não a um ato terrorista.
Em declarações à televisão estatal egípcia, Abdelrahim explicou que entre os mortos há empregados do estabelecimento, e que o ataque foi perpetrado cerca das 07:00 locais (05:00 em Lisboa).
As primeiras informações indicam que três pessoas que se transportavam num motociclo lançaram os ‘cocktails molotov’ contra o edifício, provocando um incêndio, e fugiram do local.
As forças de segurança inspecionaram a zona a fim de deter os atacantes, enquanto os agentes da proteção civil apagaram o fogo.
A segurança agravou-se no Egito após a revolução de 2011 (Primavera Árabe), com um aumento da criminalidade e atentados terroristas, mas são raros os ataques a casas noturnas.
Um responsável da segurança avançou que o incidente terá sido provocado por uma disputa entre os funcionários do clube e um grupo de adolescentes, que será responsável pelo ataque.