Autor: Lusa/AO online
O jornalista da Lusa também constatou a situação complicada na zona da Pena, com várias casas a arder, onde três viaturas de uma empresa de construção civil estão a tentar ajudar e a jogar água nas casas.
Também se veem algumas pessoas a abandonar as suas casas no centro do Funchal, levando malas e animais.
Os relatos dão conta de um “cenário dantesco” e de uma situação “completamente descontrolada”, com muitos focos ativos espalhados pela cidade, entre os quais o Til, Rochinha, Penteada, sendo audível o som de algumas explosões.
A via rápida esteve encerrada, mas já reabriu ao trânsito. Condicionadas estão as entradas da cidade, onde o trânsito está caótico, como constatou a agência.
A Lusa tem tentado contactar as autoridades regionais para fazer um ponto da situação, mas ainda não foi possível.
Entretanto, o chefe de gabinete do presidente da câmara, que se encontra no local, confirmou à Lusa que alguns prédios devolutos situados na zona histórica do Funchal estão a arder.
Em declarações à Lusa, Miguel Iglésias, chefe de gabinete do presidente Paulo Cafôfo, revelou que às 21:40 estavam a decorrer operações na zona história do centro da cidade do Funchal, onde existem "prédios devolutos a arder", não referindo a existência de vítimas.
Miguel Iglésias encontra-se no local, juntamente com o presidente da autarquia.
O vento forte e as elevadas temperaturas fizeram com que o fogo que lavra nas zonas altas do concelho do Funchal desde a tarde de segunda-feira descesse até ao centro da cidade, provocando caos e pânico entre a população.
O trânsito está caótico, com muitos congestionamentos na baixa do Funchal, tendo a Polícia de Segurança Pública (PSP) encerrado as entradas da cidade, presenciou a Lusa.
A Lusa constatou que é muito difícil respirar, devido ao tempo quente e ao denso fumo, com as pessoas a usarem máscaras. Têm sido audíveis várias explosões, depois de a situação se ter agravado ao final da tarde.
O primeiro-ministro já anunciou que uma equipa de 36 elementos vai deslocar-se hoje para a Madeira para apoiar no combate ao fogo.
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