Açoriano Oriental
Sismo na Nicarágua causou pelo menos um morto e 266 feridos
As autoridades da Nicarágua informaram que o sismo registado esta noite no nordeste do país causou um morto e pelo menos 266 feridos, e decretaram o alerta vermelho ou de evacuação nas províncias de Manágua e León, noticia a agência Efe.

Autor: Lusa/AO Online

 

O Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, disse em conferência de imprensa que a vítima, uma jovem de 23 anos, oriunda de Manágua, morreu após sofrer um enfarte num centro hospitalar na capital.

A agência EFE refere que o abalo registado às 17:27 de quinta-feira (00:27 em Lisboa) teve uma magnitude de 6,2. Já a agência France Press aponta uma magnitude de 6,1 na escala aberta de Richter.

Pelo menos 266 pessoas ficaram feridas, incluindo três em estado crítico, e 822 casas sofreram danos, segundo os dados preliminares do Sistema Nacional para a Prevenção, Mitigação e Atenção de Desastres (Sinapred), citados pela EFE.

O terramoto foi sentido em El Salvador, Honduras e Costa Rica.

O presidente da câmara de Manágua anunciou a retirada, esta noite, de 155 pessoas dos bairros do noroeste da cidade, por habitarem em zonas em risco de desmoronamento.

Nagarote, a 40 quilómetros a noroeste de Manágua, foi a cidade mais afetada pelo tremor de terra e subsequentes réplicas, havendo registo de 17 casas danificadas nesta localidade, de acordo com as autoridades.

Em Mateare, município localizado a 25 quilómetros a noroeste de Manágua, 28 casas registaram danos parciais.

O Ministério da Saúde (Minsa) confirmou que 123 pessoas foram internadas nos hospitais das províncias de Manágua e León, incluindo uma, oriunda de Nagarote, em estado grave.

Até às 21:00 locais (04:00 de hoje em Lisboa), o Instituto Nicaraguense de Estudos Territoriais (Ineter) registou 350 réplicas, 35 com magnitudes entre 5,0 e 1,4 na escala de Richter.

O Ministério da Educação suspendeu as aulas nas escolas e universidades, nas províncias de Manágua e León.

Desde 1528 a Nicarágua sofreu 35 fortes sismos, de acordo com os registos do Ineter, com os mais devastadores registados em Manágua em 1931 e 1972, os quais causaram a morte de 2.000 e 10.000 pessoas, respetivamente.

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