“Tem havido um inexplicável e desgastante retrocesso nas negociações, com vários adiamentos de reuniões que culminaram no cancelamento por parte da SATA, da reunião agendada para segunda-feira”, declara a plataforma de sindicatos em comunicado.

Os sindicatos consideram que “este tipo de postura, sem rumo, leva que a boa-fé e pro-atividade dos trabalhadores, na busca de uma solução negocial em prol de um melhor clima laboral, benéfico para todos, esteja a ser fortemente delapidada”.

A plataforma de sindicatos frisa que foram iniciadas, em 2013, reuniões de caráter técnico que deveriam ter terminado em janeiro de 2014, altura em que afirmam terem sido confrontados com uma “incapacidade conclusiva” por parte da SATA.

A plataforma de sindicatos reitera que a aplicação da remuneração complementar “não se adapta à realidade destas empresas, não sendo assim uma alternativa viável ao encontro de uma solução negociada, a exemplo do que veio a ser vontade dos responsáveis da SATA em 2013”.

A remuneração complementar, também conhecida como subsídio de insularidade, existe há mais de dez anos nos Açores, tendo sido alterada com o orçamento regional de 2014, que alargou a sua abrangência aos salários base até 3.050 euros, aplicando-se aos trabalhadores da função pública e a empresas em que a região detém participações.